Nos últimos meses, o São Paulo tentou contratar o atacante Cristian Colmán, do paraguaio Nacional, e trazer de volta Calleri, atualmente pouco utilizado no West Ham, da Inglaterra. Contudo, o clube não obteve êxito em ambas as negociações e segue à procura de um goleador.
“Não tenho nada para opinar dessa parte, se vier um novo atacante, como eu sempre digo, a competição deverá se manter saudável dentro do time”, afirmou Chavez, em entrevista concedida na última quarta-feira, no CCT da Barra Funda.
Camisa 9 do Tricolor, o argentino de 25 anos prefere atuar pelas pontas, mas mesmo assim foi improvisado como centroavante na última temporada, quando terminou com a vice-artilharia da equipe, com 10 gols, seis a menos que Calleri.
Nos jogos contra River Plate e Corinthians, pela Copa Flórida, Chavez desperdiçou as chances que teve, principalmente diante dos compatriotas, e não pôde agradar o técnico Rogério Ceni, a quem admira pelo modo de trabalhar. Apesar de ter sido campeão do torneio norte-americano, o Tricolor escancarou sua má pontaria, uma deficiência diagnosticada desde o ano passado.
“O Rogério passa muito confiança em nós e assim ficamos tranquilos para trabalhar. Quero tentar fazer o melhor possível e, como atacante, queremos marcar em todos os jogos, mas as vezes não é possível”, explica, na expectativa de acabar com a sina são-paulina o mais breve possível.
“No Paulistão, queremos nos encontrar e voltar a marcar gols”, concluiu.
