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Rodrigo Caio ri ao falar sobre saídas à China: “Não quero jogar lá”

Rodrigo Caio assegura que seu objetivo é continuar no São Paulo por um bom tempo antes de ser transferido (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Rodrigo Caio assegura que seu objetivo é continuar no São Paulo por um bom tempo antes de ser transferido (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

O mercado do futebol foi bastante agitado no ultimo dia com a saída de atletas para a China, principalmente os destaques do Corinthians, atual campeão brasileiro. Os meias Jadson e Renato Augusto, além do volante Ralf, acertaram sua ida ao país asiático e deram a entender que muitos outros devem tomar o mesmo rumo em breve. Para o zagueiro Rodrigo Caio, no entanto, essa possibilidade não existe.

“Meu sonho não é esse”, disse o defensor, em meio a risadas. “Mas a China está com um mercado muito forte, propostas irrecusáveis”, continuou o jogador de 22 anos, que está no profissional há cinco e quase acertou sua ida à Europa no meio do ano passado.

Na ocasião, zagueiro teve anunciada sua venda para o Valencia. Ao chegar à Espanha, no entanto, por conta de desencontro no que havia sido acordado, além de conflito político do clube, a transferência foi cancelada. Tentou-se, então, levar o jogador para o Atlético de Madri, mas aí as condições oferecidas (empréstimo de apenas um ano) não agradaram ao atleta, que acabou voltando.

Desde então, Rodrigo conseguiu se firmar no clube como um dos líderes da equipe e tem sido convocado para os amistosos da Seleção Olímpica frequentemente. Nas últimas ocasiões, por exemplo, foi colocado como capitão da equipe sub-23.

Do alto da sua breve experiência com a camisa amarelinha, ele lamentou o fato de atletas que são opção frequente do técnico Dunga irem jogar em um mercado pouco competitivo. “Ficamos tristes por muitos jogadores de qualidade estarem saindo, mas tem que seguir a vida. Isso pode atrapalhar a seleção brasileira”, analisou, antes de fazer a sua média com o torcedor. “Meu objetivo é permanecer no São Paulo por muito tempo”, encerrou.

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