Com vendas de crias da base, São Paulo ganha fôlego financeiro para 2022
Por Redação
29/10/2021 às 07:00
São Paulo, SP
Paulinho Bóia, que está emprestado ao Juventude, deve se transferir para o Metalist, da Ucrânia. O clube europeu vai pagar 1,6 milhão de euros (R$ 10,4 milhões) por 75% dos direitos econômicos do atacante de 23 anos. O São Paulo continuará com 25%, podendo lucrar em uma venda futura.
Helinho é outra “prata da casa” que dará adeus ao São Paulo. Emprestado ao Red Bull Bragantino, o atacante vem tendo bom desempenho e deverá permanecer em definitivo, já que o cube do interior paulista garantiu ao São Paulo que exercerá a opção de compra prevista em contrato.
O Red Bull Bragantino desembolsará R$ 23 milhões ao São Paulo para ter 80% dos direitos econômicos de Helinho. O Tricolor permanecerá com 20% para também lucrar em caso de uma venda futura do jogador.
Desta forma, o São Paulo já tem garantido R$ 33,4 milhões vindos de venda de jogadores. Há a expectativa de a próxima janela de transferência ser mais movimentada, e a diretoria espera negociar mais atletas para equilibrar o caixa.
Outros nomes, como Luan, Liziero, Gabriel Sara e Igor Gomes podem se transferir na próxima janela. Neste caso, porém, a ideia do São Paulo é de arrecadar bem mais que nas vendas de Paulinho Boia e Helinho.
Vale lembrar que o São Paulo já começará a próxima temporada com obrigações financeiras na casa de R$ 75 milhões, conforme levantamento publicado pelo Anotações Tricolores. O valor milionário corresponde às vindas de Rigoni, Calleri, Gabriel Neves e Benítez, além das dívidas com Daniel Alves, Ricardinho e Jucilei.