O Santos oficializou nos últimos dias a proposta para acordo salarial com o elenco. Depois de tentativas por acerto coletivo, o Peixe tenta as assinaturas individualmente.
O Alvinegro propõe reembolsar 45% dos salários e direitos de imagem dos quatro meses da paralisação em função do novo coronavírus - abril, maio, junho e julho -, em três parcelas: outubro, novembro e dezembro. O clube pagou 30% durante o período e cortaria, de fato, 25%.
Na oferta de acordo, o Santos se compromete a pagar 100% do reembolso de uma vez se atrasar as parcelas a partir de outubro. Alguns jogadores já aceitaram. Outros discutem detalhes. Uma minoria não se mostrou disposta a topar. A diretoria trata caso a caso, até porque há débitos antigos em algumas situações, como luvas pela renovação contratual e premiações, por exemplo. E essas pendências poderiam entrar nas transferências.
O Peixe pagou a imagem de março para quem recebe dessa forma - 1/3 do elenco. As notas de abril a julho entram nesse reembolso parcelado somado aos salários. A de agosto está atrasada.
O Alvinegro honrou os vencimentos nas normas da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) integralmente em agosto e agora, semana do quinto dia útil.
A partir de outubro, o Santos precisará pagar o salário normal + 45% do que um jogador deve ganhar por contrato. A última parcela será em dezembro, quando se encerra a gestão de José Carlos Peres no Peixe.
