O Peixe não esperava a entrada de dinheiro com vendas de direitos federativos e empréstimos. Contudo, R$ 14,4 milhões entraram no cofre santista. Neste período, ocorreram três créditos referentes às vendas de Thiago Maia, que foi do Lille para o Flamengo, Kaio Jorge, vendido para a Juventus-ITA, e Luan Peres, negociado com o Olympique de Marselha.
As receitas provenientes de bilheteria (R$ 4,2 mi), patrocínios (R$ 13,6 mi), licenciamento e marketing (R$ 889 mil) também foram maiores do que o projetado pelo clube.
A quantia oriunda dos direitos de transmissão, no entanto, foi menor. O valor total foi de R$ 27,3 milhões, R$1 milhão a menos do que o orçado.
Aumento de gastos preocupa
Apesar das entradas, o balancete apresentou um aumento de gasto com o futebol profissional. Houve acréscimo de 12,31% em relação ao primeiro trimestre de 2022, número que preocupou o Conselho Fiscal do Peixe.
Os custos com remunerações de atletas, despesas com jogos, materiais esportivos, manutenções de campo e estádio foi de R$ 57,7 milhões. A orçamento do clube para este segmento era de R$ 44,7 mi.
"Nos causa preocupação quando colocamos na balança os resultados obtidos dentro de campo, com as sucessivas eliminações de campeonatos que renumeram muito a cada avanço de fase, ou seja, aumentamos nossas despesas e continuamos reduzindo nossas receitas em premiações", escreveu o CF.
Como está a dívida?
O Alvinegro Praiano fechou junho com uma dívida de R$ 518,8 milhões. Deste montante, R$ 260,4 mi são a curto prazo e R$ 258,5 mi são a longo prazo. No segundo semestre deste ano, não houve endividamento.
Enquanto isso, o passivo total é de R$ 238 milhões. Desta quantia, R$ 91 milhões são a curto prazo e R$ 147 são a longo prazo.
O patrimônio liquido registrou um valor negativo de R$ 416,7 milhões, contra o valor negativo de R$ 420,9 milhões em 31 de dezembro de 2021.
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— Santos FC (@SantosFC) October 4, 2022
