Rueda cita dívida da Doyen para justificar necessidade de "corte na carne" no Santos - Gazeta Esportiva
Rueda cita dívida da Doyen para justificar necessidade de "corte na carne" no Santos

Rueda cita dívida da Doyen para justificar necessidade de "corte na carne" no Santos

Gazeta Esportiva

Por Lucas Musetti Perazolli

14/01/2021 às 22:17 • Atualizado: 15/01/2021 às 09:26

Santos, SP

O presidente Andrés Rueda utilizou o exemplo da dívida com a Doyen Sports para justificar a necessidade de remodelar as contas do Santos a partir das próximas semanas.

O Peixe precisava pagar a última parcela do acordo com a Doyen, de 5 milhões de euros (R$ 31,5 mi, na cotação atual), em setembro de 2019. E o calote rendeu uma multa de 10 milhões de euros (R$ 63 mi). A dívida total se aproxima dos R$ 100 milhões.



"Momentaneamente, a situação financeira não é boa. Muitos erros de gestão foram cometidos no passado. Gosto de dar o exemplo da Doyen que é clássico e precisa ser repetido. Santos devia 5 milhões de euros na última parcela. Dinheiro existia, tínhamos acabado de receber a segunda parcela da venda do Rodrygo. Resolveram não pagar. A dívida um mês depois virou 15 milhões de euros. Santos precisa fazer mudanças, adequar receita recorrente com despesa recorrente, renegociar dívida com credores, mas eu falo: nada que não seja factível de ser feito. Vamos ter que cortar na carne, mas teremos time competitivo", disse Andres Rueda, na Bandsports.

"Missão é ganhar títulos, o resto é complemento e coisas que ajudam. Nossa missão é ganhar títulos, mas dentro de contratações pontuais e mais assertivas. Poucas contratações, com critério objetivo. Não podemos mais se endividar simplesmente porque técnico pediu fulano. Tem que ter um processo, com área de inteligência, scout, médica e financeira. Para ver se é factível ou não a contratação. Depois da Libertadores, com posição confortável no Brasileirão, e mantendo a maioria dos jogadores no Paulista, mas remodelando para a nossa realidade", completou.

O Santos deve negociar outros jogadores além de Lucas Veríssimo (acertado com o Benfica-POR). A ideia é resolver débitos de curto prazo e diminuir a folha salarial.

O salário de dezembro, por exemplo, ainda não foi pago. O Peixe deve também direitos de imagem e premiações.

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