Peres impõe condição para parceria entre Santos e o novo Pacaembu - Gazeta Esportiva
Peres impõe condição para parceria entre Santos e o novo Pacaembu

Peres impõe condição para parceria entre Santos e o novo Pacaembu

Gazeta Esportiva

Por Lucas Musetti Perazolli

23/09/2019 às 09:00

Santos, SP

Presidente do Santos impõe condição para parceria com o Pacaembu


O Santos negocia com o Grupo Progen, empresa vencedora do processo de licitação, uma parceria para ser o "locatário fixo" do Pacaembu. As conversas, porém, ainda estão distantes de um desfecho positivo.

O Peixe só tem interesse se a capacidade do estádio for mantida ou ficar próxima da atual - cerca de 40 mil. O projeto conta com a demolição do tobogã e prevê espaço para 26 mil torcedores. O mínimo, na visão do Alvinegro, é 35.

"Se o estádio ficar com 26 mil, não interessa para a gente. Podemos jogar no Morumbi, Allianz, ou termos outro estádio. Temos que terminar essa conversa, saber efetivamente a capacidade. Pacaembu tem que ter pelo menos 35 mil. Não dá para imaginar 26 mil. Santos precisa atuar em São Paulo, não significa só Pacaembu. Importante é atender grande parte da torcida na capital, sem esquecer da Vila Belmiro, que passará por retrofit e terá entre 23 e 25 mil de capacidade. Precisa ter capacidade de pelo menos 35 mil para fases finais da Libertadores, quando renda começa a ficar interessante", disse o presidente José Carlos Peres, à Rádio Bandeirantes. 

A ideia do Alvinegro é não gastar e ceder a marca para alavancar o local na capital paulista. A administração do Pacaembu será cedida pela Prefeitura de São Paulo, efetivamente, em janeiro de 2020.

"Obras no Pacaembu só depois do fim do Campeonato Paulista em 2020. Santos defende o modelo do Palmeiras, cedemos a marca, estádio com nome e cores do Santos. Pega a chave e entrega depois do jogo. Temos que negociar bastante, cada um tem seu pensamento e temos que equalizar para firmar o contrato", completou Peres.

“A gente assume o complexo depois que a prefeitura emitir a OS (ordem de serviço). Neste momento a cronologia é a seguinte: operação da prefeitura com acompanhamento do concessionário nos próximos 60 dias, operação do concessionário com acompanhamento da prefeitura entre os dias 61 até 90. A partir do dia 91 a operação passa a ser toda nossa. Estamos definindo a data de recebimento da OS e, portanto, depois de 90 dias a negociação (pelo aluguel do Pacaembu) é conosco)”, explicou Eduardo Barella, CEO do Grupo Progen, à Gazeta Esportiva.

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