"O Santos não pode mais errar", diz manifesto publicado por grupo da oposição - Gazeta Esportiva
"O Santos não pode mais errar", diz manifesto publicado por grupo da oposição

"O Santos não pode mais errar", diz manifesto publicado por grupo da oposição

Gazeta Esportiva

Por Redação

18/07/2020 às 17:38

São Paulo, SP

O grupo formado por importantes nomes da política do Santos que firmaram um pacto para a disputa da eleição no final de 2020 continua se articulando nos bastidores da campanha. Neste sábado, a chapa publicou um manifesto defendendo alguns dos ideais dos integrantes, destacando a importância de não cometer mais erros na briga pelo poder do Peixe.

No texto, o grupo intitulado de "Movimento de Santistas" ataca a excessiva fragmentação observada nos bastidores do clube. Os integrantes da coalização apontam que é fundamental elaborar uma campanha colaborativa, evitando que os interesses particulares se sobressaiam aos coletivos.




A ideia do pacto é não dividir votos e definir, por consenso, candidatos a presidente e vice e integrantes do Comitê de Gestão posteriormente. O manifesto garante que outros nomes da política do Peixe são bem-vindos e que não há contrapartida para que a aliança seja firmada.

Por fim, o texto ressalta que existem divergências entre os pontos de vista dos integrantes do grupo, porém todos estão "abrindo mão dessas diferenças para colocar o Santos acima de tudo".

Confira o manifesto na íntegra:

O Santos Futebol Clube está passando por uma fase muito delicada em sua estrutura financeira, que vem se complicando nos últimos anos e tem necessidade de fazer, nesse momento, uma grande transformação. Se o Clube continuar neste modelo que está, com receitas declinantes e com a dívida nessa magnitude, entrará em insolvência. Está muito claro ser necessário um conjunto de mudanças muito expressivas na governança, em atitudes.

O Santos vem passando, politicamente, por um processo de fragmentação nos últimos anos, que acabou levando a ter múltiplos candidatos nas eleições mais recentes e, aparentemente, no próximo pleito. Essa divisão externa uma fragilidade, com muitos nomes querendo colaborar, mas sem entender que não é apenas um processo eleitoral e sim pensar e agir no pós-eleitoral.

É necessário saber como gerir uma estrutura com essa complexidade depois de eleito.

O Santos não pode mais errar! Temos situação bastante delicada no momento e precisamos da união de todos e de gestores preparados para fazerem essa transformação. É preciso competência, experiência, comprometimento, pessoas que já tenham liderado empresas, negócios e tenham suporte.

Diante disso, um grupo de santistas está propondo uma forma diferente de entender o processo eleitoral, que é deixar de construir pré-candidaturas, com a proposta de unir diversos ideais em prol do bem comum do Clube.

Importante frisar que não existe contrapartida pelo apoio ou adesão. Chega de aventureiros. O que se busca são gestores preparados para administrar o clube e que estejam prontos para isso, sem interesses pessoais.

Inicialmente assinam o Movimento de Santistas Andrés Rueda, Celso Jatene, Eduardo Vassimon, José Berenguer, José Renato Quaresma, Marcelo Teixeira, Marcelo Teixeira Filho, Nabil Khaznadar e Walter Schalka. Outros santistas são bem-vindos para colaborar para a transformação do Clube. Importante frisar que não existe contrapartida pelo apoio ou adesão.

Muitos falarão das divergências entre esses membros. Existem de fato! Cada um tem seu estilo, estiveram em campos políticos distintos, mas todos agora estão abrindo mão dessas diferenças para colocar o Santos acima de tudo e provocar uma aglutinação em torno de ideias fundamentais, que possam fazer essa transformação acontecer.

A indicação dos candidatos a presidente e vice será feita no momento adequado, mas esse é um processo de maturação, que ainda não se iniciou. O período atual é de convergir, esclarecer, reunindo vários tipos de pensamento para o bem comum do futuro do Santos.

Esse é um projeto de união de todas os santistas, colocando o Santos acima dos interesses pessoais, políticos e financeiros de cada um dos participantes. O Santos tem de estar acima dos indivíduos!

Conteúdo Patrocinado