Investigado em caso de manipulação, Bauermann diz que pediu para jogar: "Consciência tranquila" - Gazeta Esportiva
Investigado em caso de manipulação, Bauermann diz que pediu para jogar: "Consciência tranquila"

Investigado em caso de manipulação, Bauermann diz que pediu para jogar: "Consciência tranquila"

Gazeta Esportiva

Por Rodrigo Matuck

20/04/2023 às 22:46

São Paulo, SP

Investigado na Operação Penalidade Máxima por ter tomado um cartão vermelho no duelo contra o Botafogo, no dia 10 de novembro de 2022, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, o zagueiro Eduardo Bauermann foi titular no empate de 0 a 0 do Santos contra o Audax Italiano, nesta quinta-feira, pela Sul-Americana.

Após a partida, o defensor afirmou que pediu ao técnico Odair Hellmann para jogar e destacou estar com a consciência tranquila.

"Eu pedi para jogar, é o que eu preciso fazer. Estou com a consciência tranquila, botando a cabeça no travesseiro e conseguindo dormir. Agora é só seguir a vida, continuar treinando e dando meu melhor", disse.



Bauermann ainda explicou por que não contou para a diretoria santista que recebeu a proposta para manipular resultados.

"Eu já neguei de cara, não vi problema por isso. Resolvi só negar e seguir minha vida. Mas veio à tona e é só esperar o promotor para fazer o pronunciamento. Estou com a consciência tranquila", finalizou o zagueiro.

O que aconteceu?


O zagueiro Eduardo Bauermann está sendo investigado pela Operação Penalidade Máxima por ter tomado um cartão vermelho no duelo contra o Botafogo, no dia 10 de novembro de 2022, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Segundo apuração do MP-GO, há suspeita de que um jogador do Peixe teria sido assediado para ser expulso neste jogo.

Outras cinco partidas da Série A do ano passado estão sendo investigadas: Santos 1 x 1 Avaí, RB Bragantino 1 x 4 América-MG, Goiás 1 x 0 Juventude, Cuiabá 1 x 1 Palmeiras e Palmeiras 2 x 1 Juventude.

VEJA MAIS: Jogos de Santos e Palmeiras são investigados por suposta manipulação de resultados na Série A; veja lista

Nesta última quarta-feira, o Santos respaldou o atleta e se colocou à disposição da Justiça para auxiliar na averiguação dos fatos. Bauermann, por sua vez, confessou que foi aliciado pelo grupo criminoso. Os valores pagos para que os atletas cooptassem com o esquema variava entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.


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