Gazeta Esportiva

Ex-funcionário diz que Santos “peitou” Conmebol contra altitude em 2017

Santos perdeu para o Real Garcilaso e para altitude de Cusco (Foto: CRIS BOURONCLE/AFP)

O Santos não se deu bem com a altitude de 3.400 metros de Cusco, no Peru, na derrota por 2 a 0 para o Real Garcilaso pela estreia na Libertadores. Por uma determinação da Conmebol, que exige a chegada do time visitante com 24 horas de antecedência na cidade sede das partidas, o Peixe não pôde pousar em cima da hora, o que diminuiria os efeitos do ar rarefeito.

Em 2017, porém, o alvinegro chegou três horas antes da bola rolar na altitude de 3.600 metros de La Paz, na Bolívia, no empate em 1 a 1 com o The Strongest. O ex-coordenador Alexandre Ceolin explica como o clube “peitou” a confederação e recebeu uma pequena multa, e avisa que deu o conselho aos atuais profissionais do departamento de futebol.

“Eu avisei o Gustavo Vieira (ex-executivo de futebol) que o regulamento da Conmebol previa, desde o ano passado, que a equipe visitante deveria se encontrar na cidade sede da partida com 24 horas de antecedência e que eu, com anuência do presidente Modesto Roma, “peitei” a Conmebol e fizemos nossa programação para hospedagem e treinamentos em Santa Cruz de La Sierra, subindo para La Paz com três horas de antecedência, através de voo fretado. O resultado obtido, empate de 1 a 1 com o The Strongest, rendeu ao Santos a premiação de 900 mil dólares (valor pago para os classificados às oitavas de final), enquanto a “desobediência” que cometemos rendeu uma multa de 10 mil dólares. Fica a dica… Agora é tarde”, escreveu, em um grupo de torcedores do Santos no Facebook.

A logística do Santos em 2018 é função de Diogo Castro, gerente. O profissional não respondeu ao contato feito pela reportagem da Gazeta Esportiva até a publicação dessa matéria. 

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