Everson, do Santos, opinou sobre a possível redução de salário durante a paralisação do futebol brasileiro em meio ao novo coronavírus.
O Peixe promete tentar pagar todos em dia, mas imagina dificuldades financeiras a partir de maio. E o goleiro concorda com o corte se for para os funcionários não sofrerem.
"Se for algo que for prejudicar o clube, principalmente funcionários - tia da cozinha, pessoal do gramado -, temos que pensar no ser humano para não prejudicá-los. Não aparecem na imprensa, mas no anonimato dão suporte. Se clube explicar, congelar e depois poder pegar alguma parte, seria de grande valia para poder ajudar os funcionários do Santos. Jogadores e torcedores são importantes, mas funcionários deixam o clube pronto para a gente. Nada mais justo pensar no nosso estafe do dia a dia", disse Everson, à Rádio Transamérica.
Jogadores e funcionários do Alvinegro estão de férias coletivas de 1 a 20 de abril. Outros 10 dias podem ser anunciados se os efeitos da pandemia não diminuírem.
