E o entrosamento entre os dois é antigo. Cuca conheceu Jorge no Internacional, em 1991. O atual técnico era atleta profissional há 10 anos. O dirigente subia das categorias de base.
Cuca e Jorge Andrade relembraram os tempos de Porto Alegre e têm mostrado afinidade nos bastidores. Ambos foram diretamente responsáveis pelos acordos com o Atlético-MG por Everson e Eduardo Sasha, por exemplo, após os processos na Justiça do Trabalho. A dupla rendeu cerca de R$ 15 milhões.
Jorge é reconhecido por ser um cara discreto publicamente, mas de atuação intensa no dia a dia. Ele está sempre disponível e é elogiado no mercado da bola.
Cuca e Jorge Andrade têm dividido as questões do departamento de futebol com Matheus Rodrigues e Pedro Doria, do Comitê de Gestão. O presidente José Carlos Peres cuida mais da parte administrativa desde a chegada do comandante.
"Eu vi muita melhora aqui dentro. Cara trabalha todo dia e aparece pouco, o Jorge Andrade. Fuça, vai atrás. O Matheus, o Doria... Dão a cara à tapa, procuram soluções. O presidente sempre junto. Coisas evoluíram bem. Coisas estão caminhando para o Santos dar apaziguada geral em problemas", disse Cuca, em entrevista recente.
Mesmo com o bloqueio para registro de atletas na Fifa, o Santos está ativo no mercado: acertou com Elias, José Welison e Laércio e tem negociação em andamento com Matheusinho, Thaciano e Renato Kayzer.
O Peixe conversa com o Hamburgo, da Alemanha, por um acordo. A dívida é de R$ 30 milhões pela contratação de Cleber Reis em 2017. O valor dobrou com multa e juros.