Entenda qual será a função de Alexandre Gallo como coordenador técnico do Santos - Gazeta Esportiva
Entenda qual será a função de Alexandre Gallo como coordenador técnico do Santos

Entenda qual será a função de Alexandre Gallo como coordenador técnico do Santos

Gazeta Esportiva

Por Rodrigo Matuck

12/08/2023 às 05:00

São Paulo, SP

Depois da demissão de Paulo Roberto Falcão, o Santos acertou a contratação de Alexandre Gallo para o cargo de coordenador técnico. Mas qual será a sua função?

O dirigente foi apresentado nesta sexta-feira e destacou que o seu foco será o campo. Ou seja, ele terá a missão de ajudar os jogadores e a comissão técnica e fazer a ponte com a diretoria.

"A coordenação técnica passa por fazer uma gestão esportiva, por reuniões com direção, comissão técnica, preparação física, fisiologia, até a nutrição. Todo entendimento voltado para a melhora técnica do atleta. Criar um conforto para que o treinador tenha totais condições de trabalho. Criar soluções para os problemas individuais dos atletas. Minha porta vai estar sempre aberta. Essas são as atribuições. Claro que dirigir o futebol é muito mais amplo, você pode criar novos conceitos", explicou.



"O nosso foco será exclusivo para o campo. Melhorar as condições do nosso treinador. Fazer com ele uma gestão de pessoas e dar essa tranquilidade que o momento pede. Outras atribuições que poderiam ser colocadas por mim, inclusive na categoria de base onde tenho experiência também, vamos deixar um pouco de lado nesse momento. Nosso foco total vai ser o campo", completou.

Hoje com 57 anos, Gallo tem longa experiência no futebol. Ele atuou como volante no Santos entre 1992 e 96, sendo o capitão do vice-campeonato brasileiro do clube em 1995.

Ele também fez parte da comissão técnica do treinador Vanderlei Luxemburgo em 2004. Na ocasião, o Santos conseguiu o seu oitavo título do Brasileirão. Ele chegou a assumir o time em 2005, ficando a beira dos gramados por 41 partidas.

Como coordenador, contudo, Alexandre Gallo soma apenas um trabalho, no Atlético-MG, entre dezembro de 2017 e outubro de 2018. Desde então, ele afirmou ter feito cursos para se especializar na área.

“Fiquei muito grato e contente. Agradeço a diretoria pelo convite. Voltar é de extrema importância. Trabalhei aqui por sete temporadas. Foi uma grande oportunidade. Estava acertado com um time do Irã, ia viajar na sexta-feira, mas o telefonema do presidente demorou 24h e pude pensar bastante no convite para voltar ao Santos. As grandes dificuldades são palavras primas e irmãs das grandes oportunidades. Eu vi no Santos tudo que representa na minha vida, o Santos abriu as portas do mundo para mim. Eu devo muito ao Santos. Esses grandes desafios apetecem o profissional colocar tudo que ele sabe em prática", contou.

"Fiz muitos cursos. Quando tive essas 24 horas para pensar, me trouxe tudo que eu poderia ajudar nesse momento, entender essa dificuldade. O foco vai ser o campo. Não tem como fazer outro tipo de gestão. O foco é servir. Servir é a palavra mais importante. Tenho que dar conforto para a comissão técnica, que confiamos muito. O Santos é uma camisa gigantesca. O Santos já cansou de acontecer essa virada de chave após um grande jogo. Sei que temos condições de sair dessa situação. Peço união. Não vou fazer nada sozinho. A gente acredita na possibilidade de evolução. Vamos colocar confiança e fé no dia a dia, com muito foco no trabalho. Temos que melhorar o nosso dia a dia, coletivo e individual. Futebol você está sempre recomeçando. Não dá para perder tempo. Me sinto muito honrado. Pensamos exclusivamente daqui para frente”, finalizou.




No momento, o Santos está na oitava colocação do Campeonato Brasileiro, com 18 pontos, assim como o Bahia, que é o primeiro clube fora da zona de rebaixamento.

O clube volta a campo no domingo, fora de casa, contra o Fortaleza, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. A bola rola no gramado da Arena Castelão a partir das 18h30 (de Brasília).

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