O assunto fez parte de uma reunião do Comitê de Gestão do Peixe em 22 de fevereiro. O clube divulgou as atas nesta sexta-feira, com detalhes sobre o caso.
Luisinho fez um acordo com o ex-presidente Modesto Roma para ter direito a 10% de uma negociação futura. De acordo com o Alvinegro, o contrato apresentado não foi suficiente.
"O presidente apresentou o caso do empresário “Luizinho”, que alegou ter direito a 10% da venda de Diego Pituca, por conta de acordo feito na
gestão Modesto Roma. Apresentou um contrato sem as devidas assinaturas e uma carta recente do doutor Tremura, gerente jurídico na época, indicando confirmar tal acordo. O presidente explicou que, sem uma formalização contratual, não poderia liberar o pagamento", disse o Santos, em ata.
Luis foi responsável por emprestar R$ 500 mil ao Santos pela compra de 50% dos direitos econômicos de Diego Pituca junto ao Botafogo-SP em 2017. A quantia foi devolvida com atraso, já na gestão de José Carlos Peres.
Como o Santos não aceitou pagar R$ 860 mil pelos 10% a que Luisinho teria direito, o agente irá para a Justiça nos próximos dias. O Peixe se diz tranquilo e justifica que não pode perder 10% de uma negociação diante de um contrato sem assinatura.