Após polêmica com Abel e Jorginho, Bustos diz ser bem tratado no Brasil: "Não sinto que sou argentino" - Gazeta Esportiva
Após polêmica com Abel e Jorginho, Bustos diz ser bem tratado no Brasil: "Não sinto que sou argentino"

Após polêmica com Abel e Jorginho, Bustos diz ser bem tratado no Brasil: "Não sinto que sou argentino"

Gazeta Esportiva

Por Redação

20/06/2022 às 06:00

São Paulo, SP

Uma polêmica entre os técnicos Abel Ferreira, do Palmeiras, e Jorginho, do Atlético-GO, dominou o futebol nacional na semana passada. O brasileiro reclamou da postura do português em campo com a arbitragem nas partidas e por isso foi acusado de xenofobia, o que prontamente rechaçou.




Técnico do Santos desde o final de fevereiro deste ano, o argentino Fabián Bustos é outro, assim como Abel Ferreira, conhecido por reclamar bastante da arbitragem - tanto que foi expulso contra o Red Bull Bragantino no último sábado -, mas disse ser muito bem tratado no Brasil.

"A mim, tratam muito bem. Não faz sentido isso. Hoje (sábado) fui expulso e posso estar insatisfeito com a arbitragem porque eu não faltei com respeito, só perguntei o porquê do amarelo. Não li o que o técnico do Palmeiras falou. Eu sinto um bom tratamento. Não sinto que sou argentino. Sou alguém trabalhando no futebol brasileiro", afirmou Bustos na entrevista coletiva pós-jogo.

"Na verdade, estou muito agradecido por tudo o que tenho com as pessoas aqui do clube e no Brasil. Estamos sempre no CT e viajando, mas não senti nada ruim. A verdade é que eu sempre quis vir ao Brasil trabalhar", prosseguiu o argentino.



Já em relação à imprensa do Brasil, Bustos destacou como é bem tratado, mas também como as análises nos debates são muito pautadas no resultado. "A verdade é que sou muito grato, sou tratado bem de todos os lados. Nem sempre compartilho opiniões, aqui a imprensa me trata com muito respeito", disse. "Considero que aqui (Brasil) se analisa muito mais o resultado, os torcedores fazem muita pressão. Se fala muito do resultado, de como a torcida viveu a partida para o bem e para o mal. No Equador se analisa muito mais o funcionamento", completou.

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