Justiça suíça rejeita recursos apresentados pelo presidente do PSG em caso de corrupção - Gazeta Esportiva
Justiça suíça rejeita recursos apresentados pelo presidente do PSG em caso de corrupção

Justiça suíça rejeita recursos apresentados pelo presidente do PSG em caso de corrupção

Gazeta Esportiva

Por AFP

22/04/2020 às 21:57

São Paulo, SP

A justiça suíça rejeitou três recursos apresentados por Nasser Al Khelaifi, presidente do grupo de televisão beIN Media e do Paris Saint-Germain, acusado em um caso de corrupção relacionado à concessão de direitos televisivos da Copa do Mundo.

A decisão publicada nesta quarta-feira pelo Tribunal Penal Federal da Suíça rejeitou os argumentos de Al Khelaifi contra as acusações de dois promotores federais e uma assistente da promotoria federal. "O pedido de contestação foi rejeitado", concluiu o órgão judicial correspondente em 24 de março.

Nasser Al Khelaifi foi acusado de corrupção relacionada à concessão de direitos televisivos (Foto: Thomas Samson/AFP)


Nasser Al Khelaifi havia solicitado a rejeição das acusações dos três membros do Ministério Público Federal (MPC), alegando que "a audiência de 6 de dezembro de 2019 não lhe deu tempo suficiente para abordar todas os pontos que desejava".

O empresário também criticou a promotoria federal "por não ter indicado um perito judicial independente e neutro". Também considerou que "as provas apresentadas espontaneamente pela defesa não teriam sido consideradas". A justiça suíça considerou que as partes "tiveram a oportunidade de se expressar sobre os fatos e as acusações feitas".




O caso envolvendo Al Khelaifi refere-se à concessão de "direitos de mídia de diferentes edições da Copa do Mundo e da Copa das Confederações". O dirigente catari chegou a um acordo amigável com a Fifa, que mais tarde retirou a denúncia de corrupção contra ele.

O ex-número 2 da Fifa, Jérôme Valcke, foi acusado no mesmo caso de "corrupção passiva, gestão desleal múltipla e falsificação de documentos".



Al Khelaifi e uma terceira pessoa, atuante na área do direito desportivo, mas cujo nome não foi revelado pela justiça suíça, são acusados de "instigar a gestão desleal qualificada cometida" por Valcke, que ocupou o cargo do secretário-geral da Fifa. Essa terceira pessoa é acusada também de "corrupção ativa".

Segundo o MP, Valcke usou sua influência entre 2013 e 2015 para orientar "os processos de concessão de direitos de mídia para a Itália e a Grécia em diferentes Copas do Mundo e Copas das Confederações da Fifa no período de 2018 a 2030".

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