Sem negar que Tirone sonegou impostos, Nobre prepara sucessor - Gazeta Esportiva
Sem negar que Tirone sonegou impostos, Nobre prepara sucessor

Sem negar que Tirone sonegou impostos, Nobre prepara sucessor

Gazeta Esportiva

Por Redação

12/10/2015 às 08:30

São Paulo, SP

"Já pagaram comissão para quem apresentou conselheiro do Palmeiras para o Palmeiras”, lembrou Nobre (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
"Já pagaram comissão a quem apresentou conselheiro do Palmeiras ao clube”, lembrou Nobre (Foto: Reprodução/TV Gazeta)


Durante sua participação no programa Mesa Redonda da TV Gazeta, nesse domingo, Paulo Nobre não negou nem confirmou se Arnaldo Tirone, seu antecessor, deixou de pagar até impostos. Mas o presidente admite que trabalha para ter um sucessor com seu mesmo pensamento à frente do Palmeiras a partir das eleições no fim do ano que vem.

“Vejo duas ou três pessoas assumindo o meu lugar com a coisa praticamente não mudando e meia dúzia sendo lapidadas politicamente para serem preparadas”, comentou Nobre, que está em seu segundo mandato – não pode mais ser reeleito – e tem dado cada vez mais participação no futebol ao seu primeiro vice-presidente Maurício Precivalle Galiotte.

“Meu sonho é de que um dia entre e saia presidente do Palmeiras sem as pessoas nem perceberem porque o modus operandi é o mesmo. Precisamos ter uma trilha de onde chegar, e não um trilho, no qual você capota se for 5 centímetros para o lado. Em uma trilha, as gestões podem ser conduzidas para um lado ou outro, mas sem perder o norte de onde quer ir”, prosseguiu Paulo Nobre.

Presidente desde janeiro de 2013, Nobre precisou arcar com mais de R$ 100 milhões para ajudar o clube a lidar com suas dívidas. Sem citar de qual gestão falava, o mandatário contou que diretorias passadas já pagaram “comissão para quem apresentou conselheiro do Palmeiras para o Palmeiras”. Porém, desconversou ao ser questionado se Tiroen deixou de arcar com impostos.

“O que acontece dentro do Palmeiras, principalmente no âmbito do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), é cobrado de todos. O COF confia na nossa administração, mas é duro como com todas as outras administrações. Não acho legal comentar algo estritamente de âmbito interno do clube”, declarou, garantindo que, em sua gestão, nenhuma irregularidade passa despercebida.

“Quem faz coisa errada não deixa recibo. Não promovi uma caça às bruxas porque, se eu ficar olhando o passado, não sou efetivo. O Palmeiras anda para frente, e corrigi daqui para frente, com tolerância zero para o que parecer de errado. Nada passa em branco”, assegurou, feliz com seu trabalho.

“Meu segundo mandato é a continuação do primeiro. Perguntam o que faço diferente para que 2015 seja mais verde do que em 2014, mas não é nada diferente do que a continuação do que fizemos desde o início de 2013. Falam que o governo federal precisa fazer o dever de casa, e o Palmeiras não fez mais do que isso”, simplificou Paulo Nobre.

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