Scarpa rebate acusação do Flu sobre má-fé e se revolta com situação - Gazeta Esportiva
Scarpa rebate acusação do Flu sobre má-fé e se revolta com situação

Scarpa rebate acusação do Flu sobre má-fé e se revolta com situação

Gazeta Esportiva

Por Bruno Calió

19/01/2018 às 17:38 • Atualizado: 19/01/2018 às 19:01

São Paulo, SP

Gustavo Scarpa foi apresentado nesta sexta-feira, no Palmeiras, mas o Fluminense ainda permeou grande parte da primeira entrevista coletiva do meia na Academia de Futebol. O jogador, que vive uma batalha jurídica com o Tricolor e foi acusado de ter agido com má-fé no processo, se defendeu e tomou à frente pelos ex-companheiros.



“Sobre (ter agido com) má-fe, eu não acredito nisso. Quem me conhece sabe do meu caráter, da pessoa que eu sou. E outra, a causa, a princípio, foi vencida na Justiça. Então quem estava agindo de má-fé não era eu, era o Fluminense comigo. Claro que a instituição é maior do que o Gustavo Scarpa ou as pessoas que administram o clube, mas o que eles estavam fazendo comigo era injusto. Por mais que não tenha ganhado título de expressão, a minha história lá dentro era bonita. Praticamente, foi o Fluminense que escolheu minha saída, foi o que me restou. Lutei pelos meus direitos”, afirmou o novo camisa 14 do Verdão.




Sacrpa conseguiu sua liberação do Fluminense graças aos atrasos no pagamento de salário, direitos de imagem, férias e 13º, que agora são cobrados pelo atleta, que exige R$ 9 milhões referentes aos atrasos e salários até o fim de seu vínculo em setembro de 2020.

“Eu não queria falar que ficar no Fluminense seria uma fria, porque hoje pegam uma frase fora de contexto e já viu... Mas quando estava acontecendo a negociação (com o Palmeiras) foi noticiado que um ou outro jogador não quis ir para o Fluminense. Me perguntaram: ‘você não fica bravo com esses caras’. Eu disse que não, porque entendo o lado do do jogador. Talvez eu mesmo não iria”, completou.

Não foi apenas Gustavo Scarpa que deixou o Fluminense nesta janela de transferências. Outros atletas que eram referências no elenco, como o zagueiro Henrique e o goleiro Diego Cavalieri, acabaram dispensados pelo clube, sendo que o arqueiro foi comunicado da demissão por telefone.

“O Cavalieri acabou expondo bem o que vinha acontecendo no clube. É um cara de extremo caráter, o melhor profissional que tive a oportunidade de trabalhar, um irmão. Todo mundo ficou muito indignado com o que aconteceu com ele, por como conduziram a situação dele. Claro que todos os jogadores devem ser tratados igual, mas foi revoltante. A do Henrique também, porque foi nosso capitão lá o ano todo. Marquinho, que foi operado... Isso acaba refletindo como a situação lá está. A gente aguentou até onde deu. Espero que o Fluminense consiga se resolver e que meus amigos não saiam perdendo”, finalizou.


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