Roger não vê clássico como 'teste real', mas ressalta importância
Por Bruno Calió
02/02/2018 às 16:14 • Atualizado: 02/02/2018 às 18:54
São Paulo, SP
"No futebol sempre há um tabu a se quebrar. Costuma-se por vezes, não sei com qual intenção, diminuir os êxitos. Ou é porque foram quatro jogos iniciais, não teve adversário mais forte, precisa vencer os clássicos para confirmar, ou se vencer é porque ganhou no regional e não no Brasileiro. E assim vai indo. Temos de nos sentir motivados pelo início, mas é o início. Clássico tem um elemento diferente, não tenha dúvida. Isso é um ponto importante”, afirmou.
O duelo contra o Peixe pode não será o primeiro real ‘teste’ do ano, mas a semana de treinos que antecede a partida é diferente. A escalação, por exemplo, é um mistério do treinador, que tentou até mesmo despistar sobre os testes realizados na atividade de quinta-feira, quando Keno substituiu Borja entre os titulares.
“A semana é diferente pelo ambiente, mas ainda estou introduzindo meus conceitos de jogo pelo pouco tempo de pré-temporada. Ontem, vi que noticiaram que eu estava montando estratégias para o clássico, mas estava estabelecendo as características do meu time ainda. A estratégia de jogo a gente monta amanhã. Neste momento, a semana ainda é de formatação da equipe junto com as questões da urgência do momento”, completou.
Certo é que Gustavo Scarpa será relacionado pela primeira vez para ficar no banco de reservas do Verdão. Sua estreia, porém, está longe de estar garantida. “Ele vai estar à minha disposição, assim como todos que estarão no banco de reservas. A ideia é levá-lo para a partida, assim como foi com o Moisés. Se possível, se o jogo pedir a entrada de alguém com a característica do Scarpa, eu o farei. Mas não é só por ser clássico que eu o colocarei”, finalizou.