Nobre deve acertar com patrocinador por valor menor do que queria - Gazeta Esportiva
Nobre deve acertar com patrocinador por valor menor do que queria

Nobre deve acertar com patrocinador por valor menor do que queria

Gazeta Esportiva

Por William Correia

13/01/2015 às 17:26

São Paulo, SP


Sem um patrocinador máster desde maio de 2013, quando a montadora de automóveis sul-coreana Kia encerrou sua exibição no uniforme do clube, o Palmeiras, enfim, está próximo de ter uma marca em sua camisa. Mas, provavelmente, por valor inferior aos R$ 30 milhões anuais que Paulo Nobre fixou como meta nos dois anos de seu primeiro mandato.


A diretoria não fornece detalhes, mas comenta-se no clube que quem está mais próximo de expor seu logo na parte frontal da camisa é a chinesa Huawei, fabricante de dispositivos eletrônicos, que patrocinou o Santos no ano passado. Outra boa possibilidade é de uma multinacional do ramo automobilístico – conselheiros próximos ao presidente apontam a alemã Mercedes-Benz como candidata.


Qualquer uma das duas opções, porém, deve desembolsar menos do que R$ 20 milhões anuais. Finalmente, Nobre desistiu da busca por um valor que o mercado se recusou a pagar em dois anos – em 2014, a Caixa Econômica ofereceu R$ 25 milhões após o Verdão conseguir a Certidão Negativa de Débito e, quando Nobre se convenceu a aceitar, o banco já não estava mais disposto a investir.

Presidente passou dois anos pedindo R$ 30 milhões anuais para patrocínio máster, mas deve aceitar menos de R$ 20 milhões
Presidente passou dois anos pedindo R$ 30 milhões anuais para patrocínio máster, mas deve aceitar menos de R$ 20 milhões - Credito: Fernando Dantas/Gazeta Press
“No início de 2014, tínhamos duas empresas, com quase tudo certo com uma delas. Mas as coisas não caminharam. Agora, em 2015, temos mais duas empresas interessadas novamente e estou animado. Sou sempre otimista. Só que, no futebol, não dá para comemorar nada antes de estar assinado”, relatou o presidente à Fox Sports.


Nobre assumiu o clube em janeiro de 2013 e, desde então, só acertou patrocínio máster fixo com a Kia, mas aceitando receber R$ 500 mil mensais nos cinco primeiros meses daquele ano, bem abaixo dos R$ 1,4 milhão que os sul-coreanos pagavam na gestão anterior – na redução, a empresa só perdeu a exposição na barra da camisa com essa redução.


Sem patrocinadores, o presidente tem apostado em lucrar com o plano de sócio-torcedor, inclusive atribuindo a contratação do atacante Dudu, superando a concorrência com Corinthians e São Paulo, ao dinheiro arrecadado com o Avanti. O número de membros tem crescido e, na tarde desta terça-feira, o Palmeiras se tornou o terceiro maior do País no quesito, atingindo 68.227 adesões, superando o Corinthians (68.095) e só ficando atrás de Inter (127.977) e Grêmio (80.392).

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