Gols sofridos geram discussão exaltada e bronca de Marcelo Oliveira - Gazeta Esportiva
Gols sofridos geram discussão exaltada e bronca de Marcelo Oliveira

Gols sofridos geram discussão exaltada e bronca de Marcelo Oliveira

Gazeta Esportiva

Por Redação

22/10/2015 às 01:30 • Atualizado: 22/10/2015 às 01:38

São Paulo, SP

Técnico avisou de fora sobre os erros e conteve ânimos no vestiário (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Técnico avisou de fora sobre os erros e conteve ânimos no vestiário (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)


Marcelo Oliveira precisou conter os ânimos de seus jogadores durante o intervalo da derrota por 2 a 1 para o Fluminense, nessa quarta-feira, na ida das semifinais da Copa do Brasil. O segundo gol do time carioca fez com que os atletas, principalmente Dudu e Zé Roberto, entrassem nos vestiários do Maracanã com cobranças exaltadas.

No gol que gerou a discórdia, Gustavo Scarpa entrou na área completamente livre para receber cobrança de falta rasteira e chutou para Gum esticar o pé, tocando a bola entre as pernas de Fred e Victor Ramos para balançar as redes. Dudu não conseguiu alcançar Scarpa e, por isso, foi cobrado, mas devolveu o que pareceram xingamentos.

"Um ficou discutindo com o outro quem deveria marcar. É do jogo, de pessoas que querem vencer e chegar à final da Copa do Brasil. Mas todos erraram, não tem de apontar erros de ninguém. É trabalhar porque tenho certeza de que vamos reverter na quarta-feira", disse o próprio atacante, bem mais calmo, na saída da delegação do Maracanã.

"Foi uma discussão normal. Acontece porque precisa existir a cobrança. Tomamos dois gols de bola parada, e estamos treinando isso há tempos. Foram gols que não podem acontecer, por isso a cobrança foi natural em uma equipe que quer ganhar", minimizou Zé Roberto, lembrando que o primeiro gol adversário surgiu com Fred cabeceando livre após cobrança de escanteio e Marcos Junior aproveitar rebote de grande defesa de Fernando Prass.

Marcelo Oliveira teve trabalho além de cobrar as falhas. " Ficou a discussão de quem precisava marcar e até estímulo esta cobrança por desatenção ou erros, às vezes ela não vem mesmo de forma educada. Mas houve exagero, um pouco de nervosismo. Orientei sobre isso porque faz parte do trabalho do técnico", relatou o treinador e ex-jogador.

"Joguei futebol por 15 anos e já passei por isso. Cobrei bastante, xinguei, reclamei de quem perdia a bola, não voltava ou não combatia e também fui cobrado muitas vezes. Mas, quando sai do campo, acabou. Precisamos voltar a ter equilíbrio emocional para mudar o jogo. O nervosismo era pela impressão de que estava tudo perdido na Copa do Brasil, e não era assim", prosseguiu Marcelo Oliveira, que viu o time diminuir a derrota no segundo tempo e, assim, ter a chance de se classificar com uma vitória por 1 a 0 no jogo de volta, na próxima quarta-feira, no Palestra Itália.

Conteúdo Patrocinado