Segundo o documento divulgado, a decisão foi tomada "devido à constatação de falta de condição do gramado". O sintético passou por análise do responsável técnico da federação, que constatou a "não conformidade" do composto termoplástico.
A portaria também especificou que o Allianz Parque poderá voltar a ser utilizado quando o problema for resolvido. Para isso, porém, precisará passar por uma nova vistoria técnica. Diretor executivo do departamento de competições da FPF, Fábio Moraes foi quem assinou o documento.
Entenda o caso
O imbróglio relacionado ao gramado da casa palmeirense aconteceu após o clássico contra o Santos no último domingo. Após diversas reclamações de Abel Ferreira e dos jogadores, o Alviverde divulgou uma nota oficial afirmando que não jogaria mais no estádio até que o problema fosse resolvido.
Após a reclamação do Verdão, a Real Arenas, empresa da WTorre responsável pelo gerenciamento estádio, solicitou à Soccer Grass a troca do composto termoplástico.
O problema de derretimento de tal composto foi identificado pela empresa pouco tempo antes da bola rolar no clássico. No entanto, a Soccer Grass havia garantido que o gramado possuía condições de jogo. Tanto a Real Arenas como a Soccer Grass divulgaram notas sobre a situação.
Por conta do problema em seu estádio, o Palmeiras optou por rescindir com a Soccer Grass. A informação foi divulgada inicialmente pelo ge e confirmada pela Gazeta Esportiva nesta segunda-feira.
O clube entendeu que as empresas demoraram para agir de forma efetiva na situação. A Soccer Grass, por sua vez, afirmou que ainda não havia sido comunicada da decisão do Verdão em rescindir o vínculo.