Em jejum de gols no Palmeiras, Endrick é blindado e acolhido por Abel e Leila Pereira - Gazeta Esportiva
Em jejum de gols no Palmeiras, Endrick é blindado e acolhido por Abel e Leila Pereira

Em jejum de gols no Palmeiras, Endrick é blindado e acolhido por Abel e Leila Pereira

Gazeta Esportiva

Por Redação

09/03/2023 às 08:00

São Paulo, SP

Principal revelação do Palmeiras nos últimos anos, o centroavante Endrick vive um jejum de gols em 2023. O período sem balançar a rede é acompanhado com cautela dentro do clube. Declarações de nomes importantes, como a presidente Leila Pereira e o técnico Abel Ferreira, mostram que, internamente, o Verdão blinda o jovem de 16 anos de cobranças externas e evita pressão sobre ele.



Foi assim que a mandatária do Palmeiras tratou o tema em entrevista à ESPN na última quarta-feira. Leila Pereira negou qualquer tipo de cobrança em cima de Endrick e mostrou-se preocupada com a pressão que vem de fora para dentro sobre o jogador, mas destacou a sua maturidade para lidar com os obstáculos da adaptação ao profissional.

“Cobrança interna ele não tem nenhuma. É um menino de 16 anos. É o que o Abel já falou várias vezes. Ele é extremamente bem protegido e amparado, tem todo o nosso suporte. Temos a sorte que ele tem uma cabeça muito grande, é amadurecido. Tenho certeza que essa cobrança externa não o atinge”, disse a presidente, que revelou ter diálogo com a joia palmeirense.

“A cobrança é dele mesmo. Eu falei com ele. Estou diariamente na Academia de Futebol. Falei com ele para tranquilizá-lo, que as coisas vão acontecer. Ele é um grande jogador. Se não fosse, não estaria indo ao Real Madrid no meio de 2024. A tranquilidade ele tem. Esse impacto do público é muito forte. Nos preocupa, sim, que isso abale o menino, mas estamos juntos”, completou.




As palavras de Leila Pereira vão na linha do que já tinha dito Abel Ferreira há duas semanas. Na vitória contra o Red Bull Bragantino, o centroavante foi substituído durante a segunda etapa e, após passar mais um jogo em branco, ele saiu de campo cabisbaixo, chegando a chorar no banco de reservas.

O treinador, então, disse que Endrick precisava de um abraço. Ele pediu ainda para que o jovem centroavante continuasse a sorrir, tirando o peso da cobrança de cima de suas costas.

“Ele precisa só de um abraço, que ele continue a sorrir. Ele foi um moleque que nos momentos certos fez gols decisivos. O que eu peço a ele é que não perca o sorriso no rosto. Vai falhar, vai acertar, tem 16 anos. Ele tem que continuar a sorrir e entender que o treinador, o elenco, o clube estão aqui para o ajudar”, falou o treinador.



Abel Ferreira manteve Endrick como titular no jogo seguinte, na vitória por 2 a 1 sobre a Ferroviária, quando o jovem não balançou a rede novamente. Já no último final de semana, contra o Guarani, o centroavante começou a partida no banco de reservas, dando lugar para Giovani.

Em Campinas, o treinador explicou que a opção foi tática, deixando claro que não foi, necessariamente, um movimento para poupar Endrick de cobranças. Não à toa, o centroavante foi acionado no intervalo e disputou toda a segunda etapa, participando de jogadas importantes na reta final do jogo.

Depois de uma ascensão meteórica no ano passado, quando marcou três gols em sete jogos no profissional, Endrick ainda não marcou em 2023. A joia palmeirense participou de 12 dos 13 jogos da equipe na temporada e foi titular em nove deles.

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