Antes do Palmeiras, Camilinha atuou fora do Brasil. Por quase cinco temporadas defendeu um dos grandes clubes de referência na modalidade, o Orlando Pride, dos Estados Unidos. “Você cria uma bagagem muito grande fora do país, jogar com as atletas de lá é totalmente diferente e é necessário se adaptar. Foi uma experiência incrível. E quando voltei para o Brasil, o Palmeiras foi a equipe que abriu as portas para mim. Sou muito grata por isso”, contou.
“Joguei ao lado de grandes atletas e, claro, a Marta. Ela esteve ao meu lado durante o período mais difícil da minha carreira. Estar ao lado dela durante todos esses anos foi muito bom, aprendi muito. Toda atleta quer jogar ao lado dela e ser amiga, então, sou muito grata, inclusive, pelos ensinamentos e por ter cuidado de mim. Para mim, ela é a melhor do mundo”, lembrou do período em que foi companheira de elenco de Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa.
Com 1,60m de altura, Camilinha teve destaque na campanha do título da Libertadores atuando como titular em todos os confrontos. “Abdiquei muito da minha parte ofensiva, que mais gosto de fazer, para ajudar a equipe. Defensivamente, foi o meu melhor momento. Fomos pensando em ganhar e sabia que teria que fazer de tudo para conquistar o título. Dei o meu melhor, assim como a equipe inteira. Fico feliz de pensar que daqui 20, 30 anos, vou poder falar que fui campeã da Libertadores com o Palmeiras pela primeira vez na história do clube”, finalizou.
A meio-campista também já brilhou pela Seleção Brasileira. Ela defendeu o país nas categorias de base após um ano atuando nos gramados, conquistando o Sul-Americano sub-20 em 2013. No profissional, a primeira chance chegou no fim do mesmo ano. Camilinha se tornou uma referência nas temporadas seguintes e disputou os Jogos Olímpicos do Rio-2016 e o Mundial de 2019, na França.
