"Quando acabou contra a Ponte ficamos sabendo dos acontecimentos. Fiquei um pouco envergonhado como jogador de futebol. Você vê o capitão (Kanu, do Vitória) da equipe agredir o adversário, o papel dele é se impor diante dos companheiros e passar tranquilidade, mas ele acabou agredindo o companheiro de trabalho. Me senti envergonhado”, afirmou o camisa 22.
A confusão generalizada em Salvador aconteceu justamente uma semana antes do Derby Corinthians e Palmeiras, e serviu como alerta para os palestrinos. Felipe Melo, por exemplo, é frequentemente um dos atletas mais provocados pelos adversários e acaba sendo acalmado pelo próprio Marcos Rocha.
“Quando fechamos dentro de campo, a primeira coisa que eu falo é que começamos com 11 e terminamos com 11. Independentemente de qualquer coisa, evitar lance ríspido, qualquer tipo de violência. Tem hora que os adversários tentam tirar o Felipe Melo do sério, chegam um pouco mais forte nele. Dentro de campo eu já começo a gritar e peço para ter tranquilidade porque sabemos que o estopim dele é curto”, completou o camisa 22, que não quer cenas nem sequer próximas da confusão entre Bahia e Vitória.
“A gente sabe que o clássico contra o Corinthians a temperatura vai subir, vamos ficar nervosos, ansiosos, mas não pode passar disso. Não gerar violência, não pode passar a imagem como aconteceu no clássico Vitória e Bahia, para a gente poder mostrar que futebol é arte, não é violência como aconteceu naquele dia", conclui o lateral palmeirense.