“Há uma expressão no Brasil que eu nunca tinha ouvido, que são os secadores. Há secadores por todo lado. Mais do que nunca, porque o segredo é tão simples, no futebol o mais difícil é fazer o fácil. Temos que lembrar do que nos trouxe até aqui e fazer o que sabemos fazer, que é o futebol coletivo, gastar energia na nossa forma de defender e atacar”, afirmou Abel Ferreira.
“No mundo todo há torcedores e secadores, faz parte do futebol, é isso que dá emoção, ver de um lado quem nos apoia e do outro lado quem torce, joga contra nós”, completou o treinador palmeirense.
Abel Ferreira também comentou sobre os desfalques que o Palmeiras terá nesse Mundial de Clubes. Gabriel Veron, que viajou com a delegação, não se recuperou a tempo de uma lesão muscular na coxa esquerda e foi cortado da competição. Lucas Esteves foi inscrito em seu lugar. Mas, não é apenas o atacante que será ausência. Outro garoto revelado nas categorias de base e tem um papel importante no elenco, Wesley, também não poderá atuar devido a uma lesão no menisco do joelho esquerdo.
“Queríamos ter todos disponíveis, temos tido dificuldade, o Veron infelizmente não vai poder ajudar, o Wesley sofreu uma lesão no joelho e quando olhamos para o banco, sem o Breno, vemos que nos falta gente que acelera o jogo, como chamamos de pontas. Se não tivermos cão para caçar, vamos caçar com gato”, concluiu.
O Palmeiras estreia no Mundial de Clubes neste domingo, às 15h (de Brasília), contra o Tigres, pela semifinal da competição, no estádio Cidade da Educação, em Doha, no Catar. Quem passar enfrenta o vencedor do duelo entre Bayern de Munique e Al-Ahly, do Egito.