O treinador voltou a bater na tecla da eficácia, mas destacou o volume ofensivo que o time apresentou durante os 90 minutos.
"Acho que não faltou nada. Nós finalizamos 22 vezes ao gol, faltou só uma coisa: ser efetivo. Em vez de fazer um gol, fazer três ou quatro, que era o que podíamos ter feito pelo o que criamos. O resto é futebol", disse Abel, que completou: "O futebol é o único esporte em que é possível o adversário entrar em campo, não fazer um único arremate e ganhar o jogo. Não faltou absolutamente nada, fomos dinâmicos", disse o treinador.
A fala de Abel é referente ao lance claro que o Emelec teve para empatar a partida na reta final do jogo. Weverton cresceu de frente para o atacante adversário e impediu o gol.
Perguntado sobre o efeito das mudanças que fez no segundo tempo, mandando a campo os titulares Raphael Veiga e Dudu, Abel minimizou o impacto de suas intervenções e discorreu sobre o aspecto imponderável do futebol.
"Na defesa, deixei um goleiro, um zagueiro, um volante e um centroavante. Se olhares, é uma coluna. De resto, troquei como fiz 'n' vezes. A equipe correspondeu. Demos margem para sofrer um gol no final, porque no futebol não há certeza absoluta. Se você conhece alguém que tem certeza absoluta no futebol, gostaria de conhecê-la. Se conhece alguém que consegue controlar o resultado, também gostaria de conhecê-la. Se conhece alguém com uma receita mágica, também gostaria de conhecê-la. No futebol, só há uma constante: a incerteza. Mas parabéns aos meus jogadores pelo jogo que fizeram", afirmou Abel.
Com o resultado desta quarta, o Palmeiras chegou aos 15 pontos, tendo a melhor campanha geral da Libertadores. Na última rodada da fase de grupos, o time enfrenta o Deportivo Táchira, no Allianz, às 21h30 (horário de Brasília) da próxima quarta. O Verdão volta a campo no sábado que vem, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Juventude, às 19h, no Alfredo Jaconi.
