Precisando fazer caixa, Fluminense deve negociar Marcos Paulo em julho - Gazeta Esportiva
Precisando fazer caixa, Fluminense deve negociar Marcos Paulo em julho

Precisando fazer caixa, Fluminense deve negociar Marcos Paulo em julho

Gazeta Esportiva

Por Gazeta Press

20/04/2020 às 13:34

Rio de Janeiro, RJ

Marcos Paulo é uma das grandes revelações do Fluminense nos últimos anos (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)


A diretoria do Fluminense vem trabalhando com a projeção de suas receitas para conseguir colocar em dia as dívidas e manter os compromissos honrados com o elenco e com os funcionários. Para isso será preciso conseguir verbas que não estavam dentro do planejamento. Dentre as perspectivas de reforço no caixa, uma das que pode se concretizar com mais facilidade é a venda dos direitos federativos do atacante Marcos Paulo. O jovem de 19 anos, é assunto em diversos centros do futebol europeu e dificilmente o Tricolor vai conseguir recusar uma investida em julho, na janela de transferências internacionais.

O presidente Mário Bittencourt recusou em janeiro uma proposta do CSKA Moscou da Rússia. O clube queria pagar 7 milhões de euros (mais de R$ 30 milhões) por metade dos direitos federativos de Marcos Paulo.

"Infelizmente com a pandemia os preços vão ser reduzidos. A venda de jogadores já era uma saída para a maioria dos clubes. Diante desta situação ela passou a ser ainda mais importante. Porém, no momento não temos nada concreto", disse Mário em entrevista ao canal "Esporte Interativo".

Marcos Paulo tem contrato com o Fluminense até dezembro de 2021, porém, já existem algumas conversas no sentido de renovação contratual. Porém, também são grandes as chances de a venda acontecer antes mesma de um novo vínculo ser criado.

O Fluminense vem lutando contra os efeitos financeiros causados pela pandemia do Corononavírus. A paralisação das competições oficiais, por conta da doença, foi um baque nas finanças dos clubes. O Fluminense acabou de acertar com os atletas um plano de redução salarial. Antes, já havia reduzido em 15% os vencimentos dos gerentes e dirigentes. Por fim, conseguiu suspender por três meses o pagamento das parcelas do Ato Trabalhista. Uma economia provisória mensal de R$ 1,2 milhão. O dinheiro era utilizado para pagar dívidas trabalhistas com ex-jogadores e ex-funcionários.

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