Na noite de quinta-feira, após a vitória de 1 a 0 sobre o Olimpia, na Copa Libertadores, o argentino sabia que as perguntas na coletiva girariam em torno do atacante. O treinador, que se manifestou em uma nota oficial e foi cobrado por não ter criticado Pablo, disse que o "assunto está resolvido".
"Houve um fato pontual envolvendo duas pessoas. Assim me expressei de forma pública. Foi lamentável a atitude do Pablo, tanto que teve que deixar o clube. Todas as pessoas que trabalham comigo no Flamengo são minhas pessoas. Portanto, o Pedro é minha gente. Mas ao longo da minha carreira sempre me posicionei com meus colegas de trabalho da porta para dentro. O assunto está resolvido", disse Sampaoli.
O clima no Flamengo sobre este tema azedou no fim de semana, quando Pedro se recusou a se aquecer na vitória de 2 a 1 sobre o Atlético-MG, no sábado, na Arena Independência, em Belo Horizonte (MG), pelo Campeonato Brasileiro. O fato irritou o preparador físico. Os dois discutiram e o Pablo agrediu Pedro.
O atacante prestou queixa na Polícia em Minas Gerais e o episódio culminou com a demissão do ex-membro da comissão do argentino. Na segunda-feira o atacante faltou ao treino alegando dores na região atacada. Se defendeu o atleta da agressão, o elenco não gostou nada do comportamento do jogador, que não aceita a reserva.
Uma reunião na noite de segunda-feira entre Pedro, seus representantes e a diretoria definiu que o craque retornaria aos treinos na terça, o que aconteceu. Mas ainda faltava a punição a ser imposta pelo Flamengo. Na quarta-feira, o clube multou o jogador e o afastou do duelo com o Olimpia.
Agora, o Flamengo volta as suas baterias para o Campeonato Brasileiro. O time medirá forças com o Cuiabá na noite de domingo, às 20h(de Brasília), na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), pelo Campeonato Brasileiro.
