Em estudo realizado com Zeeng Data Driven, instituição consolidada em análises de marcas corporativas no digital, foram considerados todos os dados digitais dos clubes de todo o mercado latino-americano para descobrir quanto valem os ativos digitais dos mesmos. Com US$ 31,7 milhões (cerca de R$ 160,2 milhões), o Flamengo lidera o ranking com sobras.
Segundo a análise, o Rubro-Negro tem um número enorme de seguidores e o maior índice de engajamento do continente. Cerca de 56% dos ativos digitas do time carioca são provenientes do Instagram, enquanto outros 29% vêm do Youtube. Facebook e Twitter equivalem a 8 e 7%, respectivamente.
O segundo colocado é o River Plate, que possui US$ 10,1 milhões (R$ 50,95 milhões) em ativos digitais. Palmeiras e São Paulo aparecem na sequência com US$ 9,8 e 7,6 milhões (cerca de R$ 49,44 e 38,34 milhões).
Ao todo, as equipes da América Latina somaram US$ 115 milhões (cerca de R$ 581,34 milhões) em ativos digitais e mais de 315 milhões de seguidores nas redes sociais no mês de maio de 2021. Anualmente, os clubes têm mais de 3,8 bilhões de interações.
A análise ainda destaca a força dos times brasileiros no Youtube, já que US$ 21 milhões (cerca de R$ 106,16 milhões) ou 84% do total do arrecadado na plataforma é gerado pelos clubes do país. Em média, entre 4% e 7% do potencial de receitas digitais das equipes vêm do Youtube.
O valor total do ativo digital representa o potencial de receitas que podem ser geradas em diferentes formatos. O estudo acredita que os clubes latino-americanos têm muito a explorar nas redes sociais, saindo dos modelos de monetização baseados em visibilidade de marcas patrocinadores no rodapé de posts sem impacto algum. Por fim, ainda é sugerido a utilização de um marketing de conteúdo e inovação mercadológica, com estratégia e plano de longo prazo e resultados de curto prazo.
