Ídolo de Cruzeiro e Racing, Roberto Perfumo morre na Argentina - Gazeta Esportiva
Ídolo de Cruzeiro e Racing, Roberto Perfumo morre na Argentina

Ídolo de Cruzeiro e Racing, Roberto Perfumo morre na Argentina

Gazeta Esportiva

Por Redação

10/03/2016 às 21:01 • Atualizado: 10/03/2016 às 21:04

São Paulo, SP

Cruzeiro prestou homagem através de sua rede social (Foto: Reprodução)
Cruzeiro prestou homagem através de sua rede social (Foto: Reprodução)


Uma péssima notícia abalou os amantes do futebol. Ídolo do Cruzeiro e dos argentinos Racing e River Plate, o ex-jogador Roberto Perfumo faleceu na noite desta quinta-feira.

Na última quarta, o ex-zagueiro de 73 anos caiu das escadas de um restaurante na Argentina, após ter sofrido um possível AVC (acidente vascular cerebral). Perfumo foi levado ao hospital, mas não resistiu às complicações.

Os torcedores do River Plate prestaram homenagem a Perfumo, conhecido como "Marechal", nesta quinta-feira, na partida contra o São Paulo, válida pela Copa Libertadores. Um minuto de silêncio foi respeitado pelas duas equipes antes da bola rolar. Pelo clube, Perfumo conquistou o Campeonato Argentino de 1975,

Outra equipe que lembrou do eterno ídolo foi o Cruzeiro. Em sua rede social oficial, o clube escreveu: "O Cruzeiro está de luto. Morre Roberto Perfumo. Um dos maiores que com tanta raça defendeu nossas cores. Dedicamos todas as nossas orações e pensamentos aos amigos e família, neste momento".

Colecionador de títulos, o zagueiro marcou história no futebol argentino e no Cruzeiro. Revelado pelo Racing, o ex-jogador conquistou o Campeonato Argentino de 1966, e a Libertadores e Intercontinental do ano de 1967. Após se destacar, Marechal foi para o futebol mineiro. Pelo Cruzeiro, Perfumo venceu três Campeonatos Mineiros em sequência (1972/73/74) e uma Taça Minas Gerais.

O ídolo defendeu as cores da seleção da Argentina por mais de 10 anos, sendo eleito, neste ano, pela AFA (Associação de Futebol da Argentina) como um dos 11 jogadores da Seleção Argentina de Todos os Tempos. Apesar de nunca ter ganhado um título pelos "hermanos", o ex-jogador disputou duas Copas do Mundo, em 1966 e 1974.

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