Vital "fecha" linha de quatro e abre leque de opções no Corinthians - Gazeta Esportiva
Vital "fecha" linha de quatro e abre leque de opções no Corinthians

Vital "fecha" linha de quatro e abre leque de opções no Corinthians

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

01/05/2018 às 07:29

São Paulo, SP



O meia Mateus Vital chegou ao Corinthians falando que poderia atuar em qualquer posição da linha de armação idealizada pelo técnico Fábio Carille e não demorou muito para comprovar suas palavras. Cerca de três meses depois da sua apresentação como reforço do Alvinegro, o jovem de 20 anos já foi titular nas quatro funções determinadas pelo comandante (tanto no 4-1-4-1 quanto no 4-2-4).

"Por ser acostumado a jogar desde a base, gosto de jogar por dentro, mas qualquer uma das quatro posso fazer meu trabalho da melhor forma", disse o garoto na sua apresentação, no CT Joaquim Grava, pouco antes de estrear como titular na posição que ele próprio disse ser sua preferência: armador central, contra a Ferroviária, no Campeonato Paulista, no Pacaembu.

Desde então, Vital nunca assumiu a titularidade de forma absoluta, mas fez da versatilidade um trunfo para estar presente nos jogos mais importantes do ano. Na estreia da Libertadores, por exemplo, foi o escolhido para substituir Rodriguinho, suspenso para o embate frente ao Millonarios, ficando mais à esquerda na dupla de meias centrais, ao lado de Jadson.

Na primeira final do Campeonato Paulista, esteve em campo na vaga de Romero, pela ponta direita, seguindo um padrão estabelecido desde as quartas de final, contra o Bragantino. Com a necessidade da vitória e de um time mais "cascudo" para o segundo jogo, o paraguaio voltou à equipe, mas isso não foi problema para Vital.

Com Clayson suspenso, ele atuou na ponta esquerda e obteve destaque, fazendo a jogada que culminou no gol de Rodriguinho, o único da decisão. Para completar, ele teve a missão de ser um organizador de jogadas na vaga de Jadson tanto frente ao Fluminense, na estreia do Brasileiro, quanto contra o Galo, no último final de semana.

Todas essas opções fizeram com que ele estivesse em campo em 17 dos 25 jogos oficiais da equipe, assumindo o posto de suplente mais utilizado e, consequentemente, pouco se importando com o rótulo de reserva. "Estou tranquilo (na reserva do Jadson), faz parte também, é bom para que o elenco se fortaleça e fique bem mais forte com o ritmo de jogo", comentou o atleta na chegada a São Paulo, na segunda-feira, antes de encarar o Independiente-ARG, nesta quarta, às 21h45 (de Brasília).

"É ruim perder jogadores, ainda mais nomes de peso como Ralf, Renê Júnior e Fagner, mas tenho certeza que quem entrar vai suprir essas ausências da melhor forma possível", assegurou Vital, ainda "reserva", mas de olho em qualquer brecha que os armadores lhe derem.

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