"No dia 19 de fevereiro, fizemos uma proposta ao Shakhtar e foi recusada. Se a gente fez proposta, é sinal que as coisas andaram bem na outra ponta, certo? O que aconteceu é que o Shakhtar negou a proposta do Flamengo. Nós, por razões internas, entendemos que não deveríamos fazer uma contraproposta. O tempo foi passando, a gente tinha a situação do prazo do dia 7 e o Flamengo não avançou nesta negociação em função da demora, pois perdemos muito tempo em relação ao Ortiz. Isso que aconteceu", disse Braz.
"Como vou fazer proposta para um time depois de tanto tempo aqui, sem que as coisas não tivessem sido adiantadas antes? Tem que ser muito menino, amador para fazer o inverso. A primeira coisa que fazemos é saber se o jogador quer ou se tem a possibilidade de escolha de vir para vá, porque às vezes é questão de vida, e não apenas esportiva", complementou.
Como a reportagem da Gazeta Esportiva antecipou, o Corinthians em nenhum momento recebeu qualquer notificação do Shakhtar Donetsk. A diretoria alvinegra, inclusive, se mostrou confiante que não perderia o atleta nessa primeira janela de transferências.
Maycon seguiu trabalhando normalmente nos últimos dias. O volante, apesar de ter pendências a receber do Corinthians, está feliz no clube que o revelou para o futebol. Mesmo assim, o foco do atleta e de sua família é encerrar o vínculo com o Shakhtar e existe a possibilidade do atleta voltar a ser assediado no meio da temporada.