Ciente das dificuldades de convencer companhias de renome em investir cerca de R$ 400 milhões para expor sua marca na Arena Corinthians, Rosenberg garante que o possível futuro parceiro do Timão deverá ser mesmo uma empresa de origem árabe, chinesa ou coreana.
“ Negociar naming rights é um processo demorado, porque é uma associação de 20 anos, um compromisso que compromete dinheiro e imagem”, disse Rosenberg, convidado do programa Bola da Vez, da Espn Brasil.
“Nas empresas estrangeiras, quem é o comprador de naming rights do Corinthians? Obviamente não é uma Volkswagen, uma General Motors, cujo nome está aqui no Brasil há 100 anos e todo mundo conhece. É muito mais uma grande empresa do mundo árabe, chinesa, coreana, que é forte no mundo e quer entrar no Brasil. Ela ganha uma fatia desde o início e depois se populariza”, completou o diretor de marketing do Corinthians.
Atualmente, o Corinthians tem de pagar parcelas de R$ 5,5 milhões para amortizar a dívida relativa à sua arena - o prazo para finalizar esse processo é 2028. Caso consiga comercializar os naming rights, o clube teria uma renda mensal de R$ 3,3 milhões, já que o valor total da negociação, que é de R$ 400 milhões, seria pago em dez anos.
“Se eu te mostrar a lista de quem abrimos negociação, há mais de 50 grupos. Se eu te mostrar a lista de quem está conversando conosco ainda, tem uns dez. Aí, vem aquela pergunta: ‘Mas, quanto tempo?’ Não tenho a menor ideia”, concluiu Rosenberg.