Ronaldo, Duílio e Fagner comentam processo de Paulo André contra Corinthians - Gazeta Esportiva
Ronaldo, Duílio e Fagner comentam processo de Paulo André contra Corinthians

Ronaldo, Duílio e Fagner comentam processo de Paulo André contra Corinthians

Gazeta Esportiva

Por Redação

14/05/2020 às 11:24

São Paulo, SP

Na noite desta quarta-feira, a Corinthians TV promoveu uma live com o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli, o diretor de futebol Duílio Monteiro Alves, o lateral-direito Fagner e a ex-jogadora Milene Domingues. Na transmissão, os participantes comentaram sobre a polêmica envolvendo Paulo André, atual diretor do Athletico-PR, que entrou na justiça contra o Timão por parte do pagamento referente à época em que vestiu a camisa do time.

"Ele esteve no clube há seis meses atrás, em uma conversa com o Andrés em que eu estava presente. O Corinthians fez um acordo e essa parte ficou de lado. Ele entende que foi um erro", afirmou Duílio.

"O Paulo André pediu a parte de descanso semanal remunerado. Se você joga no domingo a tarde e depois na quarta-feira, por exemplo, na segunda-feira tem a parte de recuperação no CT. Não existe folga. Como você pode jogar futebol a vida toda e exigir essa folga? Isso não existe no mundo do futebol. Também há essa reclamação de hora extra e de adicional noturno por jogar a noite. Esse tipo de coisa não tem o menor cabimento", esclareceu o diretor.

Duílio, Ronaldo e Fagner conversaram por mais de duas horas e meia em live do Corinthians (Foto: Reprodução)


Ronaldo se mostrou bastante irritado com o caso. "Tem que saber sair, tem que saber o lugar que ele entrou e valorizou o cara. Não vou nem citar o Paulo André aqui, porque para mim ele foi um p... de um babaca. Cada um tem o seu direito. Eu critico a forma de sair, como saiu o Guerrero e o Romero. Depois cobram a diretoria, mas eles não conversam direto com a diretoria. Se o cara veio do nada, chegou no Corinthians, saiu ganhando milhões e agradece, a porta fica aberta. O cara que manda cartinha e empresário para falar, não volta mais", detonou o ex-goleiro.

Fagner, que participava a distância da conversa, deu seu ponto de vista. "Eu ate comentei com a minha esposa ontem, o futebol sempre foi de quarta e domingo. Não vou ir contra ou a favor de ninguém, mas não tem como mudar uma coisa que foi assim a vida inteira. Nós jogadores, na grande maioria, somos privilegiados. Esse tipo de ação não convém. Um jogador que está na base e quer chegar no profissional sabe que vai jogar a noite, que vai viajar e ficar uma semana fora, ficar concentrado de sábado a noite. Não dá para ser um atleta de alto rendimento e querer ter toda sexta e sábado a noite livre", afirmou o lateral.

Segundo Duílio, os clubes realmente estão expostos a esse tipo de cobrança. "Juridicamente, temos que cumprir as leis da CLT. Teria que haver uma alteração na lei. O futebol é de quarta e domingo, é quando o torcedor tem para curtir", ressaltou.

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