Passagem por rival, gol no Arsenal e apagado na França; conheça Jonathan Cafú, alvo do Corinthians - Gazeta Esportiva
Passagem por rival, gol no Arsenal e apagado na França; conheça Jonathan Cafú, alvo do Corinthians

Passagem por rival, gol no Arsenal e apagado na França; conheça Jonathan Cafú, alvo do Corinthians

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/11/2020 às 05:00

São Paulo, SP

O Corinthians inicia conversas com Jonathan Cafú para reforçar o setor ofensivo do elenco comandado por Vagner Mancini. O atacante de 29 anos, que hoje atua pelo Al-Hazem, da Arábia Saudita, teve passagens por Ponte Preta e São Paulo, no Brasil, mas não é tão conhecido pela Fiel.

O jogador foi formado nas categorias de base do Rio Claro, mas revelado para o futebol profissional no Desportivo Brasil, equipe também do interior de São Paulo. Jonathan Cafú ainda passou por Boa Vista, do Rio de Janeiro, além do XV de Piracicaba e do Capivariano, até chegar na Ponte Preta, em 2014.




Foi na Macaca que começou a aparecer com maior destaque, sendo um dos principais atletas do elenco na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Naquela edição, a Ponte terminou como vice-campeã e conquistou o acesso para a elite. Jonathan Cafú entrou em campo em 32 das 38 rodadas e anotou seis gols na competição.

Com o bom desempenho na segunda divisão nacional, o jogador despertou interesse no São Paulo, que desembolsou R$ 3 milhões por 50% dos seus direitos, em janeiro de 2015. Pelo Tricolor Paulista, entretanto, as atuações não chegaram a empolgar. Jonathan Cafú ficou sete meses e disputou 12 partidas pela equipe do Morumbi, sendo apenas duas delas como titular, e balançou a rede apenas uma vez.

Passagem na Europa e Arábia Saudita

Mesmo sem números tão expressivos, o atacante chamou atenção do Ludogorets, da Bulgária, que o contratou em uma negociação que movimentou cerca de 3 milhões de euros em julho daquele mesmo ano. Foi então que começou a sua passagem pela Europa.

Pela equipe búlgara, Jonathan Cafú voltou a viver bom momento na carreira. Foram nove gols em 27 jogos na primeira temporada. Já na segunda, o desempenho melhorou, com 14 bolas na rede em 45 partidas, e a oportunidade de disputar a Liga dos Campeões. No principal torneio de clubes da Europa, o jogador teve destaque, ao anotar dois gols e dar duas assistências em seis duelos da fase de grupos.

A sua grande recordação na competição é o duelo contra o Arsenal. Mesmo com a derrota por 3 a 2, dentro de casa, Jonathan Cafú balançou a rede do gigante inglês e ainda deu um passe para gol.

Com a boa produção no Ludogorets, deu um passo importante ao ser contratado pelo Bordeaux, mas o nível de atuação caiu na equipe francesa. Foram dois gols e duas assistências em 24 partidas no novo clube. Sem grandes atuações, acabou emprestado para o Estrela Vermelha, da Sérvia, na última temporada. Em 2019, ao retornar ao time francês, fez apenas três jogos e, em janeiro de 2020 foi negociado com o Al-Hazem, da Arábia Saudita, onde atua até hoje.

No clube saudita, Jonathan Cafú fez 13 jogos e anotou dois gols. Como a temporada foi afetada pela pandemia da covid-19, ainda não teve tempo de mostrar mais pela equipe. Com o aval de Vagner Mancini, o Corinthians tenta uma negociação sem custos para concretizar a contratação.

Onde encaixa?

Com 1,75m de altura, Jonathan Cafú atua preferencialmente pelos lados do campo, explorando sua velocidade no ataque. Dessa forma, chega para disputar vaga com os pontas do Corinthians. Atualmente, as opções no elenco são Léo Natel, Gustavo Silva e Everaldo, mas Ramiro e Rómulo Otero também podem atuar abertos.

Destro, pode ser uma opção para dar profundidade pelo lado direito, explorando jogadas de linha de fundo, mas também pode jogar pelo lado esquerdo, fechando as jogadas pelo meio para buscar finalizações de média distância.

E o apelido?

O apelido que traz junto com seu nome de batismo chama atenção. Quando foi apresentado pelo São Paulo, em 2015, o próprio jogador não soube explicar com detalhes se tem relação com o ex-lateral-direito, capitão do penta, mas revelou ter origem na infância, com familiares.

“Minha prima me chamou de Cafu quando eu era criança e isso pegou até hoje. Não consigo responder o motivo do apelido. Ela colocou esse apelido e ficou.”

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