Ex-zagueiro do Corinthians avalia trabalho de Vítor Pereira e evita opinar sobre futuro técnico: “É difícil” - Gazeta Esportiva
Ex-zagueiro do Corinthians avalia trabalho de Vítor Pereira e evita opinar sobre futuro técnico: “É difícil”

Ex-zagueiro do Corinthians avalia trabalho de Vítor Pereira e evita opinar sobre futuro técnico: “É difícil”

Gazeta Esportiva

Por Marina Bufon

18/11/2022 às 07:00

São Paulo, SP

O ex-zagueiro Chicão avaliou positivamente o trabalho do técnico Vítor Pereira sob comando do Corinthians, clube pelo qual foi campeão, entre outros títulos, da Libertadores e do Mundial de Clubes. Ele falou sobre VP justamente no lançamento de um evento sobre a conquista do caneco sobre o Chelsea, no Japão, dez anos atrás.

"Eu vejo que ele (Vítor Pereira) fazia um bom trabalho. Chegou a uma final da Copa do Brasil, classificou o time para a Libertadores, caiu para o campeão da Libertadores na própria competição (Flamengo) e ficou muito perto do título da Copa do Brasil, foi um baita trabalho", iniciou ele.

"Infelizmente, por questões pessoais, deixou o clube e o torcedor entende isso também. Mas ele vinha fazendo um bom trabalho realmente. No começo do ano, muitos não acreditavam, colocavam o Corinthians como um time que ia brigar contra o rebaixamento e agora olha o que aconteceu", complementou.

Chicão receberá Ronaldo Giovanelli e Biro-Biro no próximo dia 16 de dezembro, exatamente a data da conquista do Mundial de 2012, para a "festa dos campeões", em Guarulhos. Os torcedores podem adquirir ingressos e jogar com os ídolos.



Falando em idolatria, Chicão evitou falar sobre o próximo comandante do Timão, seja ele estrangeiro ou não, e revelou que desistiu da função após uma experiência não muito boa. O nome da vez é o do português Bruno Lage, ex-Wolverhampton e Benfica.

"É difícil falar como ídolo, porque nossa palavra pesa um pouco e não quero influenciar. Qualquer treinador que chegar de fora vai precisar de um tempo de adaptação, o próprio VP precisou, e agora que as coisas estavam caminhando, ele saiu. É difícil. Eu espero que a diretoria tenha luz e sabedoria para tomar a melhor decisão para o clube. Tem que ter um cara de gestão, é importante, porque não é fácil gerir um grupo com 30 jogadores", falou.

"Como falei antes, o treinador tem que gerir pessoas e eu não tive uma experiência muito boa. Tive uma cãibra na sola do pé de ficar nervoso com algumas coisas na época. Não é fácil ser treinador no Brasil, a cobrança que é, e eu prezo muito pela família, quero estar ao lado deles e, como treinador, você tem que se dedicar 24 horas para o clube, acho que é pior do que ser atleta", finalizou.

Chicão fez a Licença B da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e chegou a trabalhar como auxiliar de Daniel Paulista no Boa Esporte. Sua expectativa agora é realizar uma nova formação, na área de gerência, também na CBF.

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