A Gazeta Esportiva apurou que a diretoria alvinegra quer mais tempo para avaliar e definir se vai optar ou não pela permanência do atleta na equipe.
O venezuelano tem seus direitos econômicos ligados ao Atlético-MG e está emprestado ao Timão até 30 de junho deste ano com prioridade perante ao mercado.
A princípio, o plano era firmar um contrato mais longo com Otero após este primeiro período. Mas, duas situações fizeram o cenário mudar.
A principal delas é falta de regularidade e eficiência do jogador.
Otero participou de 24 partidas em pouco menos de sete meses, 19 delas como titular, marcou dois gols e não foi às redes nenhuma vez por meio de cobrança de falta, justamente a sua especialidade. Apenas em quatro jogos ele ficou em campo do começo ao fim.
A eventual renovação seria acompanhada de um reajuste salarial e do pagamento de luvas. O investimento que teria de ser feito no atleta, que vai completar 29 anos em novembro, é justamente o outro empecilho nesta negociação.
O "pacote" Otero está sendo analisado com cautela e participação importante do técnico Vagner Mancini.
O esforço do clube para manter o meia-atacante no time está diretamente ligado ao processo de austeridade financeira da gestão alvinegra e também em cima da necessidade apontada pelo treinador.
O Corinthians, por ora, não tem pressa para resolver a questão. Enquanto isso, Otero ganha tempo para provar seu valor em campo. Hoje, a tendência é de que Otero não tenha sequência em Itaquera a partir do segundo semestre.