“Difícil, foi um lance rápido, mas a bola bateu na minha mão, né. O árbitro acertou em me expulsar”, comentou. “A gente é uma equipe, essas coisas podem acontecer, não tem jeito. Tentei fazer uma cobertura, a bola bateu no meu braço, o juiz acertou ali na expulsão. Não podemos crucificar ninguém, o importante foi sair com a classificação”.
O lance mudou o duelo com o Ceará, tudo por causa de uma bola mal recuada por Ralf. Mas, nada que fizesse Cássio reclamar ou criticar seu volante e amigo de longa data.
“Naquele momento, de repente, ele achou que estava livre, tentou aquele passe. A gente é um grupo, estamos na semifinal do Paulista, classificamos. Mesmo quando acontece uma derrota, acontece algo negativo, não pode ficar pensando nisso”, afirmou.
Questionado se estava arrependido ou se havia feito alguma reflexão diferente da atitude tomada em campo sobre o lance da expulsão, Cássio se mostrou incomodado e foi sucinto.
“Não, eu fiz a melhor escolha possível”.
Aliás, foi do vestiário que Cássio teve de ficar na torcida nos minutos finais do jogo. Independente da atuação, para o capitão do Corinthians o resultado final do confronto tem de prevalecer.
“A gente até teve intensidade, no começo criou algumas chances, não sei se influencia a intensidade de domingo. Não acho que a gente ficou sentado na vantagem. É difícil ficar assistindo ao jogo. Fiquei vendo pelo telão do vestiário com o pessoal. Acho que o mais importante, como eu falei, foi conseguir essa classificação. Não foi dos nossos melhores jogos, mas o que vale é passar”.