Cada vez mais “internacional”, Chapecoense sonha com Laureus - Gazeta Esportiva
Cada vez mais “internacional”, Chapecoense sonha com Laureus

Cada vez mais “internacional”, Chapecoense sonha com Laureus

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

31/01/2018 às 08:00

São Paulo, SP

Daqui a menos de um mês, o Prêmio Laureus World Sports 2018, conhecido como o Oscar do esporte mundial, vai homenagear e distribuir os troféus aos melhores do ano em uma cerimônia de gala em Mônaco, na França. E quem estará nessa é a Chapecoense. O clube catarinense, que teve de se reerguer após a tragédia com o avião que levava a delegação a Colômbia para a final da Copa Sul-Americana de 2016, concorre em duas frentes: Melhor Momento Esportivo do Ano e Melhor Regresso do Ano.


Na primeira indicação, o Verdão terá como concorrentes: The Iowa Hawkeyes e seus emocionantes torcedores da "Kinnick Wave"; Bradley Lowery, o torcedor de futebol de seis anos e sua amizade especial com o atacante inglês Jermain Defoe; Kimi Räikkönen e seu fã de 6 anos Thomas Danel e no inspirador piloto do automobilismo Billy Monger, de 18 anos.



A Chapecoense concorrerá nas categorias Melhor Momento Esportivo do Ano e Melhor Regresso do Ano (Foto: Divulgação)


No outro momento, a Chapecoense representará o Brasil diante de outros quatro indicados: Barcelona FC, após sua espetacular recuperação de 6 a 1 na Liga dos Campeões, contra o Paris St Germain; Roger Federer, depois de impressionantes retornos à forma após ferimentos; O astro do Italian MotoGP Valentino Rossi; O campeão mundial de 100m Sally Pearson; O campeão mundial do sprint de 100m Justin Gatlin.


A categoria Melhor Momento Esportivo do Ano é a única que será decidida pelo voto popular. Para votar, basta acessar o site myLaureus.com até meia-noite de 26 de fevereiro. Os vencedores serão conhecidos dia 28.


E não é só fora de campo que a Chapecoense tem aparecido como destaque internacional. Dentro das quatro linhas, um dado curioso e surpreendente. Desde 2015, nenhum outro clube brasileiro atuou em mais partidas contra times estrangeiros do que a Chape. Ao todo, foram 27 confrontos internacionais, um a mais que o Atlético-MG e dois a mais que o Corinthians, os mais próximos nessa estatística.


"É por merecimento. Foi uma ascensão rápida no cenário do futebol Sul-Americano. Pode perceber que é um número muito grande de jogos internacionais comparado a outros clubes que já têm mais idade que a Chapecoense", comenta o ex-goleiro Nivaldo, agora coordenador técnico do clube.


E nessa quarta é dia de dar sequência a essa história. Na Arena Condá, os catarinenses recebem o Nacional-URU a partir das 21h45 (horário de Brasília), pela segunda fase da Copa Libertadores da América.


Conteúdo Patrocinado