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Após as competições continentais de seleções realizadas entre junho e julho deste ano, o ranking da Fifa teve atualizações referentes ao desempenho dos times nos torneios.
A Seleção Brasileira, vice da Copa América, ultrapassou a França, eliminada nas oitavas de final da Eurocopa, e assumiu a segunda colocação da lista. A liderança continua com a Bélgica, que chegou até as quartas de final do torneio europeu.
Campeã da América do Sul, a Argentina subiu duas posições, ficando em sexto. A Itália, por sua vez, vencedora na Europa, também alavancou duas colocações, figurando em quinto.
Ainda vale destacar os Estados Unidos e Catar. Os americanos, campeões da Copa Ouro, subiram dez posições, ficando em décimo. Já o país do Oriente Médio, anfitrião da próxima Copa do Mundo e que disputou a competição da América Central e do Norte, chegando até a semifinal, elevou 16 colocações, figurando agora em 42º.
Confira o Top 10 do ranking da Fifa:
1: Bélgica (1.822)
2: Brasil (1.798)
3: França (1.762)
4: Inglaterra (1.753)
5: Itália (1.745)
6: Argentina (1.714)
7: Espanha (1.680)
8: Portugal (1.662)
9: México (1.658)
10: Estados Unidos (1.648)
Na tarde desta sexta-feira (27), a Conmebol informou que a próxima Copa América será sediada nos Estados Unidos. A confederação também anunciou uma parceria com a Concacaf para fortalecer e desenvolver o futebol das duas regiões.
Associação estratégica com a @Concacaf 👏🏼
Promovendo o desenvolvimento do futebol na região! ⚽️🌎#AcrediteSempre pic.twitter.com/qrE8rRnC9M
— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) January 27, 2023
Para a competição de 2024, foi revelado que as 6 melhores equipes da Concacaf participarão do torneio como convidadas. A qualificação desses países acontecerá através da Liga das Nações Concacaf 2023/24. A Copa América feminina também contará com seleções da região como participantes.
A escolha dos Estados Unidos como sede também está relacionada com a Copa do Mundo, já que os norte-americanos sediarão a edição de 2026. Com isso, a Copa América servirá como uma preparação para o maior evento do planeta.
As duas confederações também anunciaram que estão planejando organizar uma competição entre clubes das duas regiões. O torneio seria entre quatro equipes, duas de cada entidade. A Conmebol ainda revelou que o planejamento é para que a competição comece em 2024.
O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, contou que as ações fazem parte de um projeto de união entre as duas confederações: “A Conmebol e a Concacaf estão unidas por laços históricos e afetivos. Mas, acima de tudo, estamos unidos por uma paixão pelo futebol e pelo esporte que é característica de toda a América. Estamos determinados a renovar e expandir nossas iniciativas e projetos conjuntos”.
Com a atacante Bia Zaneratto e as meias Ary Borges e Duda Santos, o Palmeiras marcou presença na campanha vitoriosa da Seleção Brasileira, que conquistou o título da Copa América Feminina de Futebol, na Colômbia, após vencer as donas da casa por 1 a 0, na noite deste sábado, no estádio Alfonso López, em Bucaramanga. O triunfo garantiu a vaga do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 e no Mundial de 2023, que será na Austrália e na Nova Zelândia.

Essa foi a primeira vez na história em que jogadoras alviverdes participaram da competição continental e o Palmeiras exaltou esse feito neste domingo em suas redes sociais e no site oficial.
Representando e mostrando a força do melhor ataque do Brasileiro Feminino, as atletas do Palmeiras balançaram as redes em quase todos os jogos do torneio (exceto no confronto contra o Uruguai, válido pela segunda rodada da fase de grupos do torneio, e na final contra a Colômbia) e, peças fundamentais para a construção da campanha campeã, tiveram participação direta em gols em praticamente todas as partidas – no triunfo sobre as uruguaias, Bia Zaneratto deu a assistência para Debinha marcar.
Artilheira da temporada, Bia também se destaca representando o país. A atacante completou o 100º jogo com a camisa do Brasil na semifinal da Copa América e foi a maior goleadora entre as palestrinas ao balançar as redes em três oportunidades. No geral entre as atletas do Palmeiras na história, a camisa 10 tem cinco tentos e só fica atrás de Sissi, com nove – a meia Ary está em terceiro lugar, com quatro.
Fora das quatro linhas, o Verdão foi representado pela analista de desempenho Vanessa Fernanda Silva, que também fez história ao se tornar a primeira integrante da comissão técnica feminina palmeirense a conquistar um título com o Brasil.
Seleção Argentina
A defesa alviverde também foi representada na Copa América: a xerife Agustina conquistou o terceiro lugar da competição vestindo a camisa da Argentina. Fundamental no torneio, a zagueira não foi titular apenas em uma partida. O feito classificou as argentinas para o Mundial de 2023.
Além do título da Copa América, Lorena tem mais uma conquista para comemorar. A goleira da Seleção Brasileira feminina é a primeira jogadora a não ser vazada nenhuma vez na competição.
A marca histórica superou um recorde que a Canarinho campeã de 1991 e 1995 dividia com a Argentina de 2006. Os três times sofreram um gol cada.
“Quantas noites eu chorei para estar aqui. A carreira de uma atleta não é feita só de emoção e felicidade. Eu só tenho a agradecer à minha família por ter vivido esses momentos comigo. Foi um passo muito importante na minha carreira. Para mim, é uma emoção muito grande, não tenho palavras para descrever o que é poder participar de um campeonato importante como esse”, disse Lorena.
A goleira também destacou a campanha de suas companheiras. Ao todo, a Seleção feminina fechou o torneio com 20 gols marcados e nenhum sofrido.
“É como sempre digo, a defesa não parte ali só da goleira, vem desde as atacantes, que começam a marcação lá em cima do time adversário. Só tenho a agradecer a Deus, porque sempre digo que os sonhos dele são maiores que os meus e eu não imaginava fazer um campeonato sem tomar gol. É o primeiro título de muitos”, declarou.
“Tenho muito apoio das minhas companheiras, o Thiago [Mehl, preparador de goleiras da Seleção] também me deixou bastante confiante, desde a minha primeira convocação. A Luciana e a Natascha me passam uma experiência muito boa. O lado mental de um atleta é muito importante. Fiquei concentrada durante os 90 minutos porque sabia que, numa final, qualquer bola, qualquer oportunidade que elas tivessem elas poderiam acabar fazendo o gol e complicando o jogo para nós”, concluiu.
Na noite do último sábado, a Seleção Brasileira feminina conquistou seu oitavo título de Copa América após derrotar a Colômbia, anfitriãs do torneio, por 1 a 0. Dessa maneira, Pia Sundhage se tornou a primeira treinadora mulher a vencer o troféu continental. Em entrevista coletiva, a comandante admitiu estar orgulhosa do feito. Além disso, lembrou que a equipe não sofreu gols na competição – outra marca inédita.
“É sempre muito bom fazer algo que ninguém conseguiu fazer antes. Não ceder gols é impressionante e isso se deve a uma defesa sólida, com jogadoras experientes como a Tamires. Temos jogadoras mais jovens na frente da última linha e, para mim tem sido fantástico vivenciar a Copa América”, disse.
“Por tudo que já vi estando nos EUA, na China e na Suécia, em todas aquelas Copas e Olimpíadas, estou muito grata pela final e pela atmosfera, porque as duas equipes mereciam isso. E estou muito orgulhosa de ter vindo lá da Suécia e ganhado essa bela medalha, graças às minhas jogadoras. Muito obrigada”, completou.
Bom dia pra quem acordou campeã da @CopaAmerica! 🤩 🇧🇷
📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/DjNl63RwUy
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 31, 2022
Entretanto, Pia ressaltou que a Seleção Brasileira fez uma partida abaixo das expectativas e fez questão de elogiar as adversárias, que deram trabalho para as defensoras brasileiras.
“Não conseguimos manter a posse no meio de campo. Elas roubaram a bola nesse setor e nós não mudamos o ponto de ataque para usar as alas e alargar o campo. A Colômbia teve 12 ou mais contra-ataques na primeira meia hora de jogo. Isso significa que estamos perdendo a bola lá na frente, quando estamos avançando, e não fazemos o balanço defensivo. A Colômbia fez um ótimo jogo e foi muito inteligente ao recuperar a bola, ir ao ataque e nos pressionar”, afirmou.
Valendo vaga na Copa do Mundo de 2023, Argentina e Paraguai se enfrentaram pela disputa do terceiro lugar da Copa América feminina. A partida, realizada no Estádio Centenário de Armenia, na Colômbia, acabou vencida por 3 a 1 pelas argentinas. Os gols da noite desta sexta-feira foram marcados por Romina Núñez (contra), para as paraguaias, Yamila Rodríguez (duas vezes) e Florencia Bonsegundo viraram para as hermanas.
Assim, a seleção da Argentina, com o terceiro lugar conquistado, garantiu a terceira e última vaga da competição para o Mundial, que ocorre de 20 de julho a 20 de agosto de 2023, na Austrália e Nova Zelândia. Esta será a quarta vez das argentinas no torneio entre seleções.
Já pelo lado do Paraguai, a equipe ainda busca sua primeira participação na competição através da repescagem – dividida em três grupos, dois com três equipes e um com quatro, e que separa duas vagas para Ásia, África, Américas Central e do Norte, e América do Sul; e uma para Oceania e Europa.
Além disso, as outras duas equipes classificadas à Copa do Mundo são o Brasil e Colômbia, que fazem a final da Copa América no próximo domingo, às 21 horas (de Brasília). Ademais, as seleções brasileira e colombiana também garantiram vaga na próxima Olimpíadas, em 2024, em Paris, na França.
¡𝗔𝗿𝗴𝗲𝗻𝘁𝗶𝗻𝗮 𝘀𝗲 𝘀𝘂𝗯𝗲 𝗮𝗹 𝗽𝗼𝗱𝗶𝗼! 🥉
La Albiceleste venció a Paraguay, se quedó con el 3° lugar y logró la clasificación a la Copa Mundial Femenina FIFA Australia & Nueva Zelanda 2023.
🇦🇷 3 🆚 1 🇵🇾
#CAFem | #VibraElContinente pic.twitter.com/SfKVCuJg2m— Copa América (@CopaAmerica) July 30, 2022
O duelo entre Argentina e Paraguai
Após boas chegadas de ambos lados, a seleção do Paraguai criava mais e levava mais perigo ao gol adversário. Assim, aos 38 minutos, Jessica Martínez recebeu passe e bateu forte. Entretanto, a bola explodiu no travessão, com desvio da goleira Vanina Correa.
Na cobrança do escanteio, Limpia Fretes se atirou na bola e desviou na segunda trave. A meia argentina Romina Núñez tentou afastar, mas acabou jogando contra a própria meta e marcou contra, abrindo o marcador da partida.
Na volta do intervalo, a Argentina mudou a postura e partiu para o ataque. Logo aos três minutos, assustou com um chute no travessão e, aos sete, Yamila Rodríguez fez bela jogada, mas teve o chute travado.
Cinco minutos depois, a resposta paraguaia. Novamente a camisa dez Jessica Martínez recebeu passe na entrada da área e disparou um chute de direita. A bola, mais uma vez, explodiu no travessão. Desta vez, sem o desvio da goleira.
Virada na reta final do segundo tempo
Quando o jogo parecia que não teria mais tanta emoção, entretanto, a Argentina empatou. Aos 33 da etapa complementar, Yamila Rodríguez recebeu lançamento e saiu cara a cara com a goleira Bobadilla. A camisa 11 então apenas tocou na saída da arqueira e deixou tudo igual em Armênia.
A virada das hermanas então aconteceu já nos acréscimos. Aos 45 minutos, Florencia Bonsegundo bateu falta da entrada da área no canto de Bobadilla. A goleira, que já tinha dado um passo para o lado, não conseguiu a recuperação e a bola morreu no fundo da rede.
Por fim, um minuto depois, Yamila Rodríguez foi novamente colocada em profundidade e saiu na cara da goleira paraguaia em lance muito parecido com o primeiro gol argentino. A camisa 11, desta vez, driblou Bobadilla para fazer o 3 a 1 e sacramentar a vaga da Argentina no Mundial.



















A Seleção Brasileira feminina se classificou para a final da Copa América na última terça-feira, mas, ainda assim, a técnica Pia Sundhage cobrou mais eficiência do ataque brasileiro. Ao chegar na decisão da competição, a equipe também garante uma vaga na Copa do Mundo feminina, que será disputada em 2023.
Após a vitória por 2 a 0 sobre o Paraguai na semifinal, a treinadora comemorou a conquista de um lugar no Mundial e nas próximas Olimpíadas, projetando os próximos passos, mas demonstrou descontentamento com a atuação da Seleção.
“A vitória de hoje nos deu uma passagem para a Copa do Mundo e para a Olimpíada. Esse era o objetivo e estou muito feliz por conquistá-lo. Estou muito feliz com o resultado de hoje, mas muito desapontada com a performance durante toda a partida, pois acredito que as jogadoras brasileiras podem mais do que isso e que terão que fazer melhor contra a Colômbia. A primeira coisa que farei agora é esboçar um cronograma para que a gente se prepare para as duas competições”, disse.
O Brasil confrontará a Colômbia para decidir o título da Copa América. A seleção colombiana foi elogiada por Pia, que, mais uma vez, criticou o desempenho ofensivo das brasileiras.
“Será um jogo fantástico. Eu estava assistindo à vitória delas e sei que enfrentá-las será difícil em vários aspectos. Claro que iremos e já começamos a analisar a Colômbia. Devemos estudar seus pontos fortes e fracos. Ao mesmo tempo, precisamos ter em mente a nossa força e, no jogo de hoje, acredito que poderíamos ter nos saído muito melhor no ataque. Vamos trabalhar e estaremos preparadas para a final”, garantiu.
Sobre o ataque, a treinadora amenizou as chances desperdiçadas e garantiu que vão treinar para dar mais confiança paras as jogadoras.
“É verdade. Nós não aproveitamos todas as nossas chances, especialmente no jogo de hoje e no segundo tempo. Mas é claro que vamos treinar, colocá-las em situações semelhantes à que podemos enfrentar e exigir o máximo delas para que ganhem mais confiança. Se fizermos um gol, acredito que abriremos caminho para marcar outros, então é um pouco sobre ‘capricha’ e também confiança”, explicou.
A Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia na final da Copa América neste sábado, às 21h (de Brasília), no Estádio Alfonso López.
A Seleção Brasileira feminina garantiu vaga na final Copa América e, automaticamente, garantiu passagem para a decisão da Copa do Mundo e da Olimpíada. Ary Borges, que voltou a marcar pela equipe, e Angelina analisaram a evolução do time e comemoraram o feito.
“Fiquei muito feliz de ter marcado o gol, acho que ele saiu num momento em que a gente precisava para ter um pouquinho mais de tranquilidade no jogo. É um momento muito especial para mim, minha primeira competição oficial e esse era um dos nossos objetivos. A gente sabe que tinha a obrigação de conseguir essas vagas”, comemorou Ary.
“Acho que é normal ter ansiedade. Uma semifinal, um jogo importante, valendo vaga para Olimpíada e Copa do Mundo. Dá aquele friozinho na barriga. Acho que evoluímos bastante em seguir o plano de jogo. Estamos conseguindo criar um entrosamento muito”, disse Angelina.
Com mais uma vitória, o Brasil mantém seu retrospecto invicto de cinco vitórias em cinco jogos, com 19 gols marcados e nenhum sofrido na competição.
O adversário na final já é conhecido. A Colômbia, país-sede do torneiro, encara a Seleção às 21h (de Brasília) deste sábado.
A Seleção Brasileira feminina sobra na Copa América. Na noite desta terça-feira, com Bia Zaneratto, do Palmeiras, decidindo, as comandadas de Pia Sundhage venceram o Paraguai por 2 a 0 pelas semifinais e garantiram vaga na decisão. Além disso, as brasileiras também carimbaram o passaporte para a Copa do Mundo de 2023 e para as Olimpíadas de 2024.
Com mais esta vitória, o Brasil mantém seu retrospecto excelente de cinco vitórias em cinco jogos, com 19 gols marcados e absolutamente nenhum sofrido na competição.
O adversário na final já é conhecido. Após vencer a Argentina na noite desta segunda-feira, a Colômbia, país-sede do torneiro, também assegurou vaga na decisão. A bola vai rolar para Brasil e as donas da casa às 21h (de Brasília) deste sábado.
Enquanto isso, por mais que tenha sido eliminado, a campanha do Paraguai na Copa América feminina ainda não está encerrada. A equipe enfrentará a Argentina na disputa pelo terceiro lugar. Quem vencer este confronto também garantirá vaga na Copa do Mundo.
O jogo
Logo nos primeiros momentos do jogo as equipes tentaram escapadas pelo ataque. Assim, já no primeiro minuto, Debinha aproveitou bobeada do Paraguai na saída de bola, viu a goleira fora de lugar e tentou por cobertura, mas paraguaia conseguiu defender. Pouquíssimo depois, as adversárias também ameaçaram, e Lorena teve que trabalhar para evitar o gol da atacante Fany Gauto.
Porém, com o passar do tempo, a partida passou a ficar mais no controle do Brasil, que continuava a ameaçar a defesa rival. Desta forma, o primeiro gol não demorou muito para sair. Aos 15 minutos, após bate-rebate na grande área, Bia Zaneratto fez a parede para Ary Borges chegar fuzilando e marcar.
Mesmo à frente do placar, o Brasil continuou superior na partida e conseguiu ampliar a vantagem, ainda no primeiro tempo. Aos 27 minutos, Zaneratto aproveitou sobra, puxou para o meio dentro da grande área e soltou o pé. Brasil 2 a 0.
No segundo tempo, o padrão se manteve. As comandadas de Pia Sundhage foram muito superiores e empilharam chances. Mesmo assim, a bola não entrou mais. Mas não fez falta. A partida terminou no 2 a 0 e, desta forma, o Brasil chega à final com 100% de aproveitamento no torneio.
A comemoração de um grande primeiro tempo! Vamos com tudo nos últimos 45 minutos, Brasil! 🇧🇷
📸 Thais Magalhães/CBF pic.twitter.com/gdYk7qYjVJ
— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) July 27, 2022