Com ida à CPI marcada, Coronel Nunes foge às polêmicas na convocação - Gazeta Esportiva
Com ida à CPI marcada, Coronel Nunes foge às polêmicas na convocação

Com ida à CPI marcada, Coronel Nunes foge às polêmicas na convocação

Gazeta Esportiva

Por Redação

03/03/2016 às 13:07 • Atualizado: 03/03/2016 às 13:13

São Paulo, SP

À frente da CBF de forma provisória, Nunes não comenta convocação para depor na CPI do Futebol (Foto:Lucas Figueiredo/Mowa Press)
À frente da CBF, Nunes não comentou convocação para depor na CPI do Futebol (Foto:Lucas Figueiredo/Mowa Press)


Presidindo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de forma interina por conta da licença de Marco Polo Del Nero, Antônio Carlos Nunes de Lima preferiu se abster de falar sobre tudo que não era relacionado à Seleção Brasileira durante a convocação desta quinta-feira. Com depoimento marcado na CPI do Futebol, o mandatário se manteve focado na listagem dos atletas.

“Estamos aqui para apenas sobre o assunto de Seleção Brasileira. As demais questões ficam a cargo do diretor de imprensa”, limitou-se a dizer o Coronel Nunes quando perguntado sobre o agendamento de seu depoimento em Brasília (DF) no próximo dia 16.

Nunes agiu à exemplo de seu antecessor Marco Polo Del Nero. Ainda exercendo o cargo na última convocação da Seleção, para os confrontos contra Argentina e Peru, em novembro, Del Nero se esquivou de explicar o fato de não viajar com a delegação da Seleção Brasileira para os compromissos fora do país.

Tentando se manter fora do radar da Justiça norte-americana, que investiga uma rede de corrupção em torno da Fifa e da comercialização de direitos de transmissão de competições na América do Sul, Del Nero sempre arrumou desculpas para justificar sua ausência nas viagens ao exterior, alegando funções na CBF e compromissos com a CPI do Futebol.

Diferente do antecessor, o Coronel Nunes deve viajar à cidade de Assunção, capital do Paraguai, para acompanhar a partida do dia 29. Antes disso, no dia 16, atenderá ao requerimento expedido pelo senador Romero Jucá, relator da CPI do Futebol, e comparecerá em Brasília (DF) para prestar esclarecimentos no processo.

O dirigente já havia participado de uma sessão da CPI do Futebol em 2015, ainda como representante da Confederação Paraense de Futebol. Seu retorno demorou a acontecer já que, por questões burocráticas, a CBF negou atender a um requerimento datado do último ano, exigindo a elaboração de um novo pedido para julgar válida ou não a presença do Coronel Nunes.

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