O Boca Juniors se viu sem comandante a uma semana do clássico contra o River Plate. Após o revés contra o Racing, em Avellaneda, Rodolfo Arruabarrena se reuniu com a cúpula do clube e fechou sua saída em comum acordo. Ainda sob comando interino, o Boca sonha agora em ter Guillermo Barros Schelotto, ex-jogador xeneize, como novo comandante.
Tetracampeão da Copa Libertadores com o clube, Schelotto começou sua carreira de técnico no argentino Lanús e, diante do destaque, foi convidado pelo Palermo para ter sua primeira experiência no futebol europeu após se quer ter atuado na Europa nos tempos de jogador.
No entanto, sua passagem pelo futebol italiano durou pouco mais de um mês, já que Schelotto teve sua permissão para treinar cassada pela Uefa, que não reconheceu sua licença e, assim, o impediu de trabalhar em território europeu. De volta à terra natal desde fevereiro, ainda faz mistério sobre a chance de voltar ao Boca como técnico.
“Eu rescindi contrato só pelo motivo que não podia dirigir mais porque a Uefa não reconheceu meu título de técnico. Era um sonho trabalhar na Itália, e tomara que eu tenha a chance de um dia voltar a trabalhar no futebol italiano”, falou à Fox Sports em seu desembarque, deixando de lado a ideia de comandar o Boca.
O suspense só aumenta as especulações que rondam os jornais do país. O diário esportivo Olé comunica, nesta terça-feira, que além de Schelotto, outro nome falado nos bastidores é o de Jorge Sampaoli, que se desligou da seleção chilena. Segundo a reportagem, o argentino já teria até participado de reuniões com a diretoria para definir detalhes de contrato.
Nesta quarta-feira, o Boca Juniors volta a campo novamente contra o Racing, desta vez, pela Copa Libertadores. A partida acontecerá com portões fechados em virtude da punição ao time argentino ainda na última edição, por conta da confusão provocada pela torcida no clássico diante do River. No fim de semana, o desafio será no Monumental de Núñez.
