Seis jogos seguidos sem vencer e os gritos de ‘vergonha’ aparecem nas arquibancadas da Arena da Baixada, colocando fim à lua de mel da torcida e Fernando Diniz. A derrota por 2 a 1, de virada, diante do Atlético Mineiro, pelo Campeonato Brasileiro 2018, pela primeira vez colocou em pauta a palavra crise desde que o técnico assumiu o Furacão.
O comandante rubro-negro minimizou um possível desgaste físico do elenco e acredita que foram as falhas em momentos capitais que encaminharam a derrota. “Sempre influencia jogar partida em sequência, com viagens, mas não foi determinante. Determinante fora as bobeadas que demos nos dois gols do Atlético. Fornecemos as armas para o inimigo. O que determinou foram a desatenções nos gols”, disse.
Para o treinador, a partida estava bem encaminhada, até que o segundo gol do Galo abalou emocionalmente seu time, que se desorganizou. “Primeiro tempo muito bom, até oito minutos dos segundo tempo continuava muito bom. O time tomou o primeiro gol, continuava no jogo, e quando tomou os segundo se perdeu emocionalmente no jogo. Não dá para desmanchar aquilo que tem como força porque está perdendo. O time se desorganizou e foi oferecendo contra-ataque. Poderíamos ter sofrido até o terceiro ou o quarto gol”, avaliou.
No meio de semana o Furacão tem o primeiro jogo diante do Cruzeiro, pela Copa do Brasil e Diniz espera que o time aprenda com os erros e saia fortalecido após mais um tropeço. “Quando acontecem eventos como esse, ou a equipe se fortalece ou se enfraquece. Tem que saber tirar lições do jogo e ter força emocional para crescer com o que aconteceu. A derrota hoje era muito evitável. Temos que olhar o que fizemos certo e corrigir esses desequilíbrios. Vamos colocar o melhor time possível para enfrentar o Cruzeiro”, concluiu.
