Bicampeão, queniano quer usar experiência em trajeto para levar o tri - Gazeta Esportiva
Bicampeão, queniano quer usar experiência em trajeto para levar o tri

Bicampeão, queniano quer usar experiência em trajeto para levar o tri

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero* e Bruno Ceccon

29/12/2015 às 16:38 • Atualizado: 29/12/2015 às 17:56

São Paulo, SP

O queniano Edwin Kipsang espera se beneficiar por conhecer bem o trajeto da prova (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
O queniano Edwin Kipsang espera se beneficiar por conhecer bem o trajeto da prova (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


O queniano Edwin Kipsang já tem em mente o que precisa fazer para cruzar em primeiro lugar na 91ª Corrida Internacional de São Silvestre, que encerra o calendário esportivo brasileiro nesta quinta-feira, dia 31, na cidade de São Paulo. Bicampeão da prova, o africano entende que pode se beneficiar por conhecer o trajeto com mais intimidade do que a maioria de seus adversários.

“Eu quero levar isso em meu favor porque já venci esta prova duas vezes. Conheço bem o percurso, sei quais os pontos mais complicados, a estratégia correta, e tenho muito bem em mente quais serão meus principais adversários nesta competição”, declarou o atleta de 27 anos, presente na entrevista coletiva feita com os principais fundistas estrangeiros, nesta terça-feira, em um hotel da zona sul de São Paulo.

Vencedor da principal corrida pedestre da América Latina em 2012 e 2013, Kipsang também apontou qual será seu maior obstáculo rumo à terceira conquista: o compatriota Stanley Biwott, primeiro colocado da Maratona de Nova York, disputada em novembro e considerada uma das mais fortes do mundo.

“O cara mais rápido e resistente desta prova é o vencedor da Maratona de Nova York”, declarou Edwin, que jogou a pressão para o rival desta quinta. “Então ele é o principal nome da competição e favorito a vencê-la”, enfatizou, lembrando ainda do atual campeão da São Silvestre, o etíope Dawit Admasu.

“Ainda tem o campeão do ano passado que deve estar confiante mais uma vez. Ele também vem forte. Eu vou precisar ir muito bem se quiser vencer pela terceira vez”, indicou, sem citar brasileiros entre os candidatos ao lugar mais alto do pódio.

Internacional desde 1945, a São Silvestre não é vencida por um atleta do Brasil desde 2010, quando Marílson dos Santos faturou a prova. Desde então, o Quênia foi duas vezes à glória – com o próprio Edwin Kipsang, em 2012 e 2013 -, enquanto a Etiópia, através de Tariku Bekele e Dawit Admasu, ficou com o título em 2011 e 2014, respectivamente.

“Durante este ano eu treinei bastante e disputei provas muito técnicas, então eu vou precisar usar bem a estratégia para sair vencedor mais uma vez”, encerrou Kipsang.

Com largada na altura da rua Frei Caneca e chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, na Avenida Paulista, a Corrida Internacional de São Silvestre será realizada no dia 31 de dezembro, com o pelotão geral partindo às 9 horas (de Brasília), 20 minutos depois da elite feminina. Os etíopes Dawit Admasu e Ymer Ayalew, atuais campeões, estão confirmados.

*Especial para Gazeta Esportiva

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