Presidente do São Paulo será julgado pela Comissão de Ética do clube
Por Redação
27/12/2016 às 14:16 • Atualizado: 27/12/2016 às 14:26
São Paulo, SP
De acordo com as acusações, Leco, à época diretor de futebol no mandato de Marcelo Portugal Gouveia, autorizou um pagamento de R$ 732 mil reais à Prazan Ltda., empresa responsável por intermediar a contratação do lateral esquerdo Jorginho Paulista por parte do Tricolor. Porém, a quantia não foi paga e, com isso, o time do Morumbi teve que desembolsar cerca de R$ 4,6 milhões para cobrir a multa estipulada.
O valor autorizado por Leco acabou sendo recusado pelo então presidente tricolor e a Prazan entrou na justiça. O processo se estendeu até ano passado, quando Carlos Miguel Aidar era o mandatário, e foi decretada vitória da empresa.
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Depois das acusações, o futuro do atual presidente são-paulino fica incerto. Ele terá 15 dias para apresentar sua defesa e irá a julgamento. Caso não haja absolvição, as punições poderão vir na forma de advertência, suspensão, pagamentos em dinheiro ou até mesmo expulsão do Conselho Deliberativo.
Em nota enviada por sua assessoria de imprensa ao GloboEsporte.com, Leco disse estar tranquilo com o decorrer do processo. Ele ainda apontou que não entendeu o por quê de tanta demora para se tratar do caso.
"Finalmente o presidente terá a oportunidade de apresentar a defesa para um caso que, estranhamente, demorou para ser apreciado pela Comissão de ética do clube, e sobre o qual ele está totalmente tranquilo e resguardado. Finalmente, ele poderá mostrar que não houve irregularidade, ainda que tenha de fazê-lo a um órgão presidido por uma pessoa que se coloca como candidato à presidência do clube pela oposição", segundo a nota.
O atual presidente é o candidato da situação para as próximas eleições, que serão realizadas em abril. Caso seja eleito, ele assumirá o controle político do São Paulo pelo próximo triênio (2017, 2018 e 2019).