O tribunal de apelação de Paris confirmou a pena aplicada em primeira instância, mas reduziu pela metade a multa, a um total de R$ 2,7 milhões.
O acusado, que vive no Senegal, de onde afirma que não pode sair por estar sob tutela judicial, sempre defendeu sua inocência.
![Filho de ex-presidente da World Athletics é condenado a 5 anos de prisão na França](https://static.gazetaesportiva.com/uploads/imagem/2023/03/09/000_33AJ3FY.jpg)
Como responsável de marketing da Federação Internacional de Atletismo (IAAF, rebatizada como World Athletics), entretanto, ele foi considerado culpado, junto a seu pai, em primeira instância em setembro de 2020.
Para os juízes, ambos instauraram um sistema de corrupção para atrasar o processo de suspensão de atletas russos suspeitos de doping, o que possibilitou a participação de alguns deles nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.
Em troca, os patrocinadores russos renovaram seus contratos com a IAAF antes do Mundial de Atletismo de 2013, em Moscou.
Papa Massata Diack também é acusado de desviar R$ 81 milhões através de comissões consideradas "exorbitantes" em contratos de patrocínio e direitos de televisão.
O tribunal de apelação condenou Habib Cissé, conselheiro de Lamine Diack em direito mercantil, a três anos de prisão com suspensão de pena.
Em primeira instância, seis pessoas foram condenadas pelo caso, entre elas o ex-presidente da IAAF, a quatro anos de prisão, dos quais dois eram obrigatórios.
Lamine Diack faleceu em 2021, assim como o ex-chefe antidoping da federação internacional, o francês Gabriel Dollé.
Outras duas pessoas não recorreram da condenação: o ex-presidente da Federação Russa de Atletismo, Valentin Balakhnichev, e o ex-treinador Alexei Melnikov.