A decisão abrange as provas individuais e por equipes e será efetivada a partir de abril "com a ressalva de eventuais recomendações/decisões futuras do COI (Comitê Olímpico Internacional)" sobre o tema, que gera grande controvérsia.
A federação americana de esgrima, a USA Fencing, se posicionou contrária à reintegração dos atletas e disse, em nota, estar "desapontada e frustrada" com a decisão tomada.
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— USA Fencing (@USAFencing) March 10, 2023
A esgrima se torna assim o primeiro esporte olímpico a reintegrar esportistas de Rússia e Belarus, um ano depois de sua exclusão devido à guerra na Ucrânia.
Reunidos em um Congresso extraordinário em Lausanne (Suíça), 65% dos membros da FIE votaram a favor do retorno às competições de atletas, equipes e responsáveis russos e bielorrussos, explicou a mesma fonte.
A federação teve que se posicionar diante da iminência do início da fase de classificação para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, que começa agora em abril vai até o ano que vem.
Os esgrimistas russos, que estão entre os melhores do mundo, conseguiram três medalhas de ouro nos Jogos de Tóquio em 2021, nos quais tiveram que competir sob a bandeira do Comitê Olímpico Russo e não com a de seu país.