Mills acredita que, em decorrência da crise sanitária mundial, os organizadores japoneses podem considerar cancelar o evento.
Até o momento, porém, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Olímpico Japonês continuam determinados a organizar os Jogos em julho-agosto deste ano.
Previsto para 2020, o evento foi adiado para 2021, devido à pandemia.
"Pessoalmente, de onde me encontro, vendo a epidemia no mundo, na América do Sul, na América do Norte, na África, na Europa, me parece improvável", disse Mills à rede BBC.
E, "se eu estivesse no lugar dos organizadores, faria planos para uma anulação, e tenho certeza que eles fazem", acrescentou.
O estado de emergência foi declarado em Tóquio e em outras regiões do Japão diante do ressurgimento do número de casos, e o apoio da opinião pública para a organização dos Jogos diminuiu, segundo as pesquisas.
Já o presidente da World Athletics, a federação internacional de atletismo, Sebastian Coe, acredita que os Jogos devem acontecer.
"Não acho que devam ser cancelados", afirmou, em entrevista à Sky News.