Clubes mantêm o papel de principais formadores de atletas no Rio 2016 - Gazeta Esportiva
Clubes mantêm o papel de principais formadores de atletas no Rio 2016

Clubes mantêm o papel de principais formadores de atletas no Rio 2016

Gazeta Esportiva

Por Redação

30/08/2016 às 16:46

São Paulo, SP

Flávia Saraiva ficou com a quinta colocação na final da trave feminina (Foto: Thomas COEX/AFP)
Representante do Brasil nos Jogos do Rio, Flávia Saraiva é atleta do Flamengo (Foto: Thomas Coex/AFP)


 

O Brasil atingiu o melhor desempenho na história das Olimpíadas no Rio de Janeiro, com a conquista de sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze. Para que tal cenário fosse obtido, os clubes tiveram grande presença.

Dos 19 pódios obtidos, 17 foram conquistados por atletas que tiveram formação esportiva em clubes, conforme aponta estudo da Confederação Brasileira de Clubes (CBC). Ainda segundo o levantamento, dos 465 membros da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos, 390 foram formados em clubes, ou seja, 84% do total.

“Os Jogos Olímpicos empolgaram o país, foram espetaculares, superaram todas as expectativas, nada afetou o êxito do evento e obtivemos reconhecimento mundial. Saber que os clubes tiveram atuação importante nesse sucesso nos enche de orgulho. Fica um legado que vai garantir a continuidade do crescimento do esporte no país. Temos certeza de que o nosso papel será cada vez mais importante na formação de atletas que representam o País”, avaliou Cezar Roberto Leão Granieri, o Betinho, presidente do Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (Sindi-Clube).

Ao todo, 135 agremiações tiveram representantes nas Olimpíadas do Rio. O Esporte Clube Pinheiros, com 62 atletas, o Minas Tênis Clube, com 15, e o Clube de Regatas do Flamengo, com 11, foram os clubes que mais formaram esportistas neste ciclo olímpico. Outras 62 entidades, entre confederações, escolas, academias, universidades e organizações não-governamentais (ONGs) completam o trabalho dos clubes de revelar atletas de alto rendimento.

Nos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil chegou a 71 finais, quase o dobro em relação a Londres 2012, quando foram alcançadas 36 decisões. Além disso, em 11 modalidades diferentes, os atletas brasileiros ficaram por 19 vezes muito próximos do pódio, em quarto ou quinto lugares. Betinho destacou o desempenho do Brasil nas Olimpíadas e comparou com os demais países do continente americano.

“Isso mostra a qualidade do trabalho realizado, independentemente de medalhas. Nossa classificação nos coloca como o segundo país das Américas, à frente do Canadá, Cuba, Jamaica, Colômbia, Argentina e México, entre outros”, afirmou Betinho.

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